Na última semana, a diretoria da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) se reuniu com os representantes da Elo Administradora de Benefícios (Grupo Elo Saúde), empresa conveniada que disponibiliza planos de saúde de várias operadoras aos policiais rodoviários federais filiados a qualquer um dos 25 sindicatos estaduais (SinPRFs) existentes no país.
A reunião tinha como objetivo discutir, através de análise dos números de utilizações, a alíquota de reajuste que será aplicada aos planos Seguros Unimed do referido convênio já a partir de abril deste ano. Foram levados em consideração ainda os custos da operadora e da administradora e outras variáveis, buscando sempre uma negociação justa e menos onerosa aos beneficiários dos planos.
Em reunião anterior, a gestora dos planos de saúde havia apresentado uma proposta de reajuste acima de 23%, sugerida pela Seguros Unimed, porém, a FenaPRF exigiu a redução como condição para renovação do convênio, visando reduzir o impacto para os PRFs que utilizam os planos desta operadora.
Depois de muita discussão, a FenaPRF conseguiu com que o reajuste fosse de 18,73% para o segurado do plano sem coparticipação e de 15,29% para o segurado do plano com coparticipação. Os novos valores valem a partir de abril.
Também foi acertada uma campanha de otimização na utilização dos planos, visando reajustes ainda menores nos próximos anos. Os informativos desta campanha foram produzidos e estão em fase de distribuição.
O CÁLCULO DO REAJUSTE
O reajuste do plano com coparticipação foi menor porque a coparticipação – de 35% em consultas e exames simples, que são procedimentos de baixo custo – funciona como fator moderador, o que faz com que a sinistralidade, e consequentemente reajuste, seja menor.
CAMPANHA PARA REDUÇÃO DOS REAJUSTES
Através dos números apresentados, a diretoria da FenaPRF percebeu que aqueles conveniados que possuem o plano com coparticipação usaram o benefício com maior regramento, porém sem abrir mão da atenção “preventiva” à sua saúde, o que é primordial para a redução dos sinistros “corretivos”, ou emergenciais, que são os que geram maiores custos ao grupo. Essa tendência sugere que os próximos reajustes continuarão sendo diferenciados para o grupo coparticipativo, com menores alíquotas e menor impacto ao bolso do conveniado.
Além disso, a FenaPRF e o Grupo Elo Saúde perceberam que alguns detalhes podem fazer com que os custos e reajustes, sejam reduzidos para os próximos anos como:
– não utilização de pronto-socorros para consultas, exames normais ou de rotina, visto que os custos nesses locais de atendimento são muito maiores por não conhecerem seu histórico médico;
– seja preventivo. Realize os exames necessários com check ups anuais, não deixando que a doença se instale. Isso gera procedimentos invasivos, desgastantes e muito mais caros que os normais.
Além dessas dicas, a campanha lançada pelo Grupo Elo Saúde e FenaPRF servirá para melhorar a utilização dos planos pelos beneficiários, gerando mais saúde e menos custos para todos.
“Amplificando o alcance desta campanha nós conseguiremos melhores negociações para os próximos anos, a fim de minimizar o impacto no bolso dos PRFs”, observou Deolindo Carniel, vice-presidente da FenaPRF.
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