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jul/2012

Carreiras típicas de Estado unidas protestam contra o governo federal

A FenaPRF esteve presente para pedir mais atenção à categoria | Foto: Sérgio Vinícius - FenaPRF

Entidades representativas de várias áreas do funcionalismo público, entre elas, a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), reuniram-se em um ato de união e protestaram em frente ao edifício do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na tarde desta quinta-feira (26/07).

Com três carros de som e cerca de mil manifestantes, os dirigentes das entidades chamaram a atenção da sociedade e mostraram sua indignação contra a presidenta Dilma em face do descaso e falta de negociação com o funcionalismo público. “O governo precisa ter mais respeito e consideração pelos responsáveis diretos pelo crescimento do país. Quem faz o país crescer não é apenas a política de governo, isto é acessório e passageiro. O que fez, e faz nosso país crescer de verdade é a responsabilidade, o compromisso, a qualidade e o conhecimento do servidor publico federal”, destacou Lourismar Duarte, secretário da FenaPRF.

Todos os sindicalistas foram categóricos em afirmar que o governo vem sendo intransigente e o único protelador das negociações com todas as categorias do funcionalismo. “O governo, ao invés de apresentar propostas concretas e negociar com as categorias, vem usando seu poderio financeiro pagando rios de dinheiro para a mídia, para enganar a sociedade e os servidores públicos”, bradou Renato Borges, diretor parlamentar da FenaPRF. E completou: “Nossa categoria [policiais rodoviários federais] ainda não está em greve, mas estamos usando todas as nossas peculiaridades para mostrar a nossa força. O governo sequer aceita as reivindicações que não geram impacto financeiro, saibam que estamos nos reunindo com o MPOG desde agosto de 2011 e até hoje, nada foi proposto e o que foi apresentado pela FenaPRF não foi aceito. Só ouvimos a enrolação de que tudo está sendo analisado e novas reuniões são marcadas. Isso é um absurdo”.

Os dirigentes classistas criticaram ainda as ações desesperadas e ameaçadoras que governo, repetidamente, vem adotando sem sucesso para intimidar as categorias do funcionalismo. Além de ameaçar cortar o ponto, editou uma norma que possibilita transferir momentaneamente atribuições específicas dos servidores da União para servidores dos Estados e Municípios (Decreto nº 7777/12), com a exclusiva intenção de desencorajar e inibir adesões aos movimentos paredistas.

Após o ato na Esplanada dos Ministérios representantes das entidades: Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF); Associação dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (ADEPOL); Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (SINDEPO); Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-Nacional); Clube dos Bombeiros Militares do Distrito Federal; Associação Rede Democrática dos Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (ASSOR); Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (ASSOFBM); Associação de Subtenentes e Sargentos da PM-DF/CBM-DF e Associação Representativa dos Servidores Públicos Militares e Civis do GDF (ASS/ARMILC); Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (Aneinfra); Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladores Federais (Aner); Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (SINPOL-DF); Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol); Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), reuniram-se na sede da ADEPOL, a fim de analisarem e intensificarem ações unificadas por todo o país.

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