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jun/2016

CSPB reúne presidentes de federações filiadas para debater sua conjuntura e reestruturação

Pedro Cavalcanti discursou na reunião ocorrida na sede da CSPB | Foto: Júlio Fernandes (CSPB)

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, participou de reunião na sede da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) junto a outros presidentes de federações e centrais sindicais brasileiros. Os sindicalistas discutiram sobre a conjuntura política brasileira atual, a situação do movimento sindical e questões internas da Confederação.

A reunião foi aberta pelo presidente da CSPB, João Domingos Gomes dos Santo, que destacou a pluralidade política/ideológica da entidade como um aspecto que revela o perfil democrático da confederação. “Esta reunião tem como objetivo aproximar as decisões da CSPB das expectativas de sua base sindical. Precisamos retomar o protagonismo do sistema confederativo, que é a base real do sindicalismo brasileiro. As confederações negligenciaram, é preciso admitir, parcela de seu protagonismo e responsabilidade, acomodando parte dessas demandas à pauta das centrais sindicais”, relatou.

Conjuntura
João destacou que a CSPB tem exercido papel protagonista das relações sindicais com o atual governo. “O ministro do Trabalho passou uma tarde inteira na sede da CSPB buscando aconselhamento junto a nossa entidade. Essa iniciativa partiu do governo e, dentro das nossas atribuições, seria impensável não aproveitar esta oportunidade e este espaço para colaborar com os servidores públicos e o movimento sindical brasileiro. Estamos montando uma trincheira para proteger os interesses dos trabalhadores do setor público e da sociedade brasileira”, informou o presidente da CSPB.

Os presidentes das entidades filiadas chegaram ao consenso de que a CSPB deve permanecer atuando de maneira pragmática, independentemente das controvérsias que rondam o processo político contemporâneo em torno da legitimidade do impeachment da presidenta afastada ou do atual governo.

Os sindicalistas compreendem que manter a unidade em defesa dos direitos trabalhistas, tão ameaçados no cenário político e econômico atual, é garantir à confederação a soberania nas atribuições pelas quais ela se legitima. A orientação majoritária das lideranças sindicais é pela manutenção do afastamento da entidade das disputas políticas; bem como manter a postura de dar ênfase na autêntica atividade sindical no relacionamento com qualquer governo. Os líderes sindicais sugeriram, também, ações articuladas da federações filiadas nas negociações com o Congresso Nacional.

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