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jun/2018

FenaPRF debate segurança pública em Conferência Internacional da OIT

A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) participa da 107ª edição da Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, na Suiça. A entidade representantiva dos PRFs busca maior atenção aos trabalhadores da área de segurança pública.

O evento teve início no último dia 28 de maio e nele estão sendo debatidas medidas para o combate ao assédio de homens e mulheres no trabalho, a busca por melhores condições de trabalho, contra o trabalho infantil e pelo aumento da inclusão social no mundo do trabalho.

A FenaPRF faz parte do Grupo de Violência no Mundo do Trabalho e luta pela inclusão de um parágrafo específico abordando a atividade dos operadores da segurança pública no texto que será publicado sobre o assunto. “Queremos que seja uma questão mais ampla para os trabalhadores da segurança pública. Estamos trazendo para discussão o número dos quase 500 policiais que foram mortos em decorrência da atividade, no Brasil, ao longo de 2017. Estamos alertando que estes números aumentarão em 2018, conforme indicadores em análise comparativa”, declarou Deolindo Carniel, presidente e representante da FenaPRF na oportunidade.

Além do alto número de policiais mortos no ano passado, a Federação dos PRFs também denuncia à OIT a falta de condições de trabalho, o baixo efetivo de muitas polícias brasileiras e a falta de equipamento adequado pra desempenho de suas funções.

Durante a Conferência, Carniel teve a oportunidade de detalhar a realidade de trabalho dos PRFs e demais operadores de segurança pública do Brasil ao diretor-geral da OIT, Guy Ryder, acompanhado do presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Carlos Alberto Schmitt de Azevedo.

O sistema sindical dos PRFs participa do evento com o apoio da comissão brasileira feita para discutir a violência contra os trabalhadores no Brasil. A presidente é Ruth Monteiro, secretária nacional de cidadania e direitos humanos da central Força Sindical.

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