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mar/2014

FenaPRF e SINPRF/DF homenageiam as servidoras da PRF no Dia da Mulher

Servidoras da PRF comemorando o Dia Internacional da Mulher. | Foto: SINPRF/DF

A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) e o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF/DF) realizaram na manhã deste sábado, 8, em Brasília, um Café da Manhã em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Segundo o diretor de comunicação, Fabiano Viana, a Federação realiza o evento pelo segundo ano consecutivo, junto com o SINPRF/DF, para que todas as mulheres da Polícia Rodoviária Federal se sintam homenageadas. “Em Brasília, além de termos colegas policiais filiadas a diversos SINPRFs [sindicatos estaduais], há também um grande número de servidoras administrativas. Como o objetivo do evento é homenagear a classe feminina da PRF, decidimos participar do evento”, destacou.

O presidente do SINPRF/DF, Reni Rocha, estima que há no Distrito Federal cerca de 200 mulheres servidoras policiais e administrativas – ativas e aposentadas – na PRF.

Para Reni, fazer esta homenagem todos os anos “é reconhecer a luta que as mulheres desempenharam no passado para terem seus direitos trabalhistas equiparados com os dos homens. O que nos impressiona é que esta luta ainda perdura nos dias de hoje”, ressaltou.

Falando da própria categoria, o presidente lamentou que a classe feminina da PRF ainda é muito discriminada e desconsiderada dentro do própria instituição. Como exemplo, citou o fato de que os postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal nunca foram preparados para receberem mulheres.

“Existem mulheres policiais na PRF desde a década de 80, mas até hoje, seus postos de fiscalização não possuem alojamentos ou banheiros diferenciados para nossas colegas, o que obriga o uso compartilhado das instalações. Tratando-se de um órgão público federal, a sensação que isso passa é que o próprio Estado Brasileiro não se importa com as condições de trabalho da Mulher”, lamentou Reni.

História do 8 de março

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos da cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente, 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU(Organização das Nações Unidas).

Objetivo da data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. (Fonte: Sua Pesquisa)

Fotos do evento

Fonte: Agência FenaPRF e SINPRF/DF

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