O mês de março é um mês especialmente doce para os homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF). É um mês em que temos de parabenizar àquelas que iluminam nossos dias. Parabenizar àquelas que conseguem misturar a sua doçura com atitudes firmes. Àquelas que mesmo delicadas, são fortes. Àquelas que de sexo frágil não tem nada, e tem sim, muita coragem, fé e garra. No dia 8 de março se comemora o Dia Internacional da Mulher. Parabéns a todas vocês!
As mulheres estão, cada vez mais, conquistando seu espaço e ocupando lugares altíssimos no poder, onde muitas são chefes, ministras, deputadas, executivas e até presidente da República.
Na PRF, as mulheres vêm desenvolvendo papéis diversos. Na área operacional realizam com profissionalismo e dedicação, além da fiscalização de trânsito, o combate aos mais variados tipos de crime que ocorrem ao longo das estradas e rodovias federais. Como não poderia ser diferente, elas também já ocupam as mais importantes funções de chefia dentro da instituição, inclusive, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) é chefiado por uma mulher, a policial rodoviária federal Maria Alice Nascimento Souza.
No meio sindical, Maria Inês Miranda Mendonça, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Minas Gerais (SINPRF/MG) é o destaque. Apesar de no momento, ser a única presidente mulher, dentre os 24 sindicatos estaduais que representam a categoria e que são filiados à Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Maria Inês, acredita que as mulheres têm conquistado seu espaço e que o preconceito já é bem menor hoje em dia.
“O tabu de que mulher não pode fazer o que o homem faz, já foi derrubado há anos. Há muitos anos a profissão de policial não é exclusivamente para homens, pois a desenvoltura feminina provou que podemos, até mesmo, nos destacar mais do que eles”, declarou Maria Inês.
Mas nem tudo são flores para a categoria feminina dentro da PRF. Mesmo com mais de 20 anos que as mulheres podem exercer o cargo de Policial Rodoviário Federal, ainda hoje, a grande maioria reclama que tem muitas conquistas e benefícios para serem alcançados. Muitos postos de trabalho da PRF, por exemplo, não possuem sanitários femininos. Assim, como não existem alojamentos apropriados para as mulheres. E há anos, corre no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê redução do tempo de serviço das policiais rodoviárias federais, já que elas trabalham os mesmos 30 anos iguais aos homens. E assim, a luta por direitos iguais, que começou em 1932 com a conquista do voto feminino, continua!
A FenaPRF agradece a todas as mulheres da PRF e aproveita para homenageá-las nesse dia especial e para incentivá-las a nunca desistirem de seus ideais e da busca de seus direitos. A luta de vocês é de todos nós.