04

fev/2014

GO: PRF prepara operação para monitorar rodovias durante o carnaval em Goiás

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) se prepara para iniciar a Operação Carnaval, que fiscalizará as nove rodovias federais que cortam o estado de Goiás durante os dias de festas. O monitoramento faz parte do programa Rodovida, que começou no Natal e se estenderá até a meia-noite do dia 4 de março. Ao todo, serão 350 policiais em esquema de revezamento, divididos entre os 13 postos da PRF no estado.

“Essa é a operação mais problemática para a PRF, porque acontecem mais acidentes nas rodovias e há um aumento no número de mortes e registros de motoristas embriagados”, destacou ao G1 o assessor de comunicação da PRF, inspetor Newton Moraes.Além do efetivo, nove radares de velocidade, que conseguem detectar um número maior de carros, estarão espalhados pela rodovias. Esse novos aparelhos foram adquiridos em outubro e já registraram 15 mil infrações por excesso de velocidade, número que assusta e preocupa a polícia. Desde o início do projeto Rodovida, já foram registrados motoristas trafegando a 193 km/h em locais onde a velocidade máxima permitida era de 110 km/h.

Ainda não foram definidos os principais pontos de atuação ou como será feita essa fiscalização, mas o inspetor adianta que a BR-153 é a que mais desperta preocupação. “O movimento nessa rodovia é muito intenso porque ela leva aos principais carnavais do estado. Começa no sul, em Buriti Alegre, passa por Caldas Novas, Pirenópolis, Jaraguá e vai até a Serra da Mesa, no norte de Goiás”, afirmou.

Entre as infrações mais recorrentes neste período estão o excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares, embriaguez ao volante e motoristas conduzindo sem habilitação.

Segundo Newton Moraes, a polícia está tomando todas as ações que são possíveis para minimizar acidentes nas rodovias federais, mas os motoristas precisam ter uma maior conscientização ao volante. “Não cabe apenas à polícia a responsabilidade do que acontece nas estradas. O maior responsável é o motorista, que recebeu todo o curso de formação. A prioridade não é prender ou multar; é salvar vidas”, acredita.

Fonte: G1

COMPARTILHAR