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Talvez seja exagero afirmar que o crack é a grande tragédia da atualidade. Mas, se não admite a exclusividade, a pedra maldita disputa o pódio com boas chances de vitória. Pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encomendada pela Secretaria de Políticas sobre Drogas (Senad) apresenta informações esclarecedoras. Bem aproveitadas, poderão servir de orientação para iniciativas aptas a dar respostas ao desafio que cresce ano após ano.

O levantamento — feito com base em dados coletados em 2012 com 25 mil pessoas — era aguardado por especialistas há mais de um ano. Os dados jogam luz sobre questão que não pode mais ser mantida em segundo plano. As capitais dos estados e o Distrito Federal concentram 370 mil dependentes de crack e substâncias similares (pasta base, merla e oxi). Estima-se que o número ultrapasse 700 mil quando somado aos consumidores do interior — excluídos do estudo ora divulgado.

Entre a comunidade de cerca de 1 milhão de viciados em drogas ilícitas na área coberta pela pesquisa, há sensível preferência pelo crack — nada menos de 35%. Em outras palavras: um em cada três dependentes fuma o derivado da cocaína. A maior parte se encontra no Nordeste (38,7%). O Sudeste fica com o segundo lugar (29,6%). Seguem-nos Centro-Oeste (13,3%), Sul (9,7%) e Norte (8,6%).

Outro levantamento — feito entre 2011 e junho de 2013 — traça o perfil do usuário: 78,7% do total são homens. Deles, 80% não são brancos. Mais da metade (55%) interromperam os estudos entre a 4ª e a 8ª série do ensino fundamental. Mais: 14% são crianças e adolescentes — o que equivale a 50 mil. O Nordeste mantém a dianteira, com 18,9%. Centro-Oeste (11,7%), Sudeste (11,5%), Norte (9%) e Sul (8,1%) aparecem na sequência.

Conhecidos os efeitos devastadores da substância sobre o organismo, os números representam peso substantivo para a saúde pública. Tratar a multidão de drogados que povoa as cracolândias das grandes cidades brasileiras exige abordagem holística. Assistentes sociais, médicos, psicólogos, enfermeiros, policiais precisam de preparo especial para atender a clientela especial que difere da que padece de outras enfermidades.

Apesar da calamidade que se alastra Brasil afora, anda devagar o programa Crack, É Possível Vencer, lançado no fim de 2011 com status de prioridade do governo. Dos R$ 4 bilhões prometidos até 2014, só R$ 1,6 bilhão foi empenhado. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu a importância de apressar três passos. Um: o reforço da política de integração para a prevenção do uso da droga. Outro: o cuidado com dependentes. O último: o enfrentamento do tráfico. Diagnóstico conhecido, o Brasil espera que se avie a receita — passar das palavras para a ação. Discurso, vale lembrar, não previne nem salva vidas.

Fonte: Correio Braziliense

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