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fev/2016

MS: Cocaína apreendida em rodovia está avaliada em R$ 13 milhões

Motorista ficou 15 dias em Corumbá para que caminhão fosse preparado.

“Essa é uma das maiores apreensões de cocaína registrada pela Polícia Rodoviária Federal no país neste ano”, admitiu o PRF Leite. Foto: Divulgação PRF

A cocaína apreendida pela Polícia Rodoviária Federal na BR-262, no município de Miranda, está avaliada em R$ 13 milhões. A droga estava escondida atrás de uma parede falsa.

Os policiais abordaram o caminhão baú, com placas de Várzea Grande (MT), em inspeção de rotina. Ao medirem o veículo, foi notado que o interior era menor que a parte externa. Por isso, passaram a suspeitar.

O motorista, João Alexandrino da Silva, 48, que mora em Várzea Grande, acabou assumindo que havia um compartimento secreto repleto de pasta base e cloridrato de cocaína, totalizando aproximadamente 430 quilos.

Ele havia viajado para Corumbá, distante 444 quilômetros de Campo Grande, há 15 dias, transportando prolipropileno, polímero usado para produção de diversos produtos plásticos. Esvaziou o veículo e deixou o caminhão em um local não especificado aos policiais.

Por dias, houve o trabalho de armazenamento do entorpecente no baú. Segundo relatou João Alexandrino, ele não sabe para onde foi levado o caminhão. Apenas o deixou em um local em Corumbá e depois voltou para buscar.

“É possível que o caminhão foi levado para a Bolívia, onde a droga foi carregada”, analisou o policial rodoviário federal Márcio Pereira Leite, que trabalhou na equipe que atendeu a ocorrência.

Para fazer o transporte, o motorista, que é dono do caminhão, disse que receberia R$ 50 mil. Ele precisava chegar em São Paulo, onde a droga seria retirada e possivelmente distribuída. Esta seria a primeira tentativa de João Alexandrino de transportar cocaína.

“Essa é uma das maiores apreensões de cocaína registrada pela Polícia Rodoviária Federal no país neste ano”, admitiu o PRF Leite.

A carga e o veículo foram levados para a Polícia Federal em Campo Grande. João Alexandrino da Silva ficará preso na Capital. As investigações futuras tentarão identificar quem era o dono do carregamento.

Fonte: Correio do Estado

 

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