04

nov/2012

Nota ao efetivo

Um lamentável fato novamente ocorreu no dia de hoje (02). Mais uma notícia sobre práticas ilícitas envolvendo Policiais Rodoviários Federais no estado do Rio de Janeiro.

No dia de ontem (01) o SINPRF/RJ buscou contato durante todo o dia com o Sr. Antonio Werneck, reporter responsável pela matéria veiculada no Jornal OGlobo, para obter informações sobre os fatos e fundamentos da notícia. Somente à noite, por volta das 19:45h, o mesmo fez contato com nossos advogados, informando que se enviássemos uma nota até as 20:30h que ele publicaria hoje.

Pois bem, correndo contra o exíguo tempo, o SINPRF/RJ elaborou a nota e enviou no prazo por ele estabelecido, mas para a surpresa de todos, sacaram pequeno texto do contexto geral e mencionaram na matéria de hoje, construindo assim um verdadeiro pretexto, que não tem nexo com o tema principal da nota enviada para publicação, como se pode conferir abaixo na íntegra da nota enviada.

O SINPRF/RJ já demandou o escritótio de advocacia que o assessora para buscar a reparação e responsabilização pelos atos do jonalista e do próprio Jornal, que não decolou sua matéria requentada, controversa e sensacionalista, pois não alcansou nem a mídia televisiva regional por tão frágil que se apresenta.


NOTA

(enviada em 01/01/2012)
O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Rio de Janeiro – SINPRF/RJ, usando do seu direito de resposta, vem a público se manifestar quanto à forma como foi veiculada no Jornal OGlobo a notícia a respeito de uma investigação contra integrantes da Polícia Rodoviária Federal em 1º de novembro de 2012.

Inicialmente, cabe ressaltar que o SINPRF/RJ não busca com a presente nota coadunar com nenhum tipo de desvio de conduta de servidores públicos, mas tão somente resguardar a imagem de seus associados que labutam de forma digna, muitas vezes com o sacrifício da própria vida pela segurança da sociedade.

Os desvios devem ser combatidos sim, mas com responsabilidade, principalmente num país em que eclodem escândalos de corrupção a cada momento. Neste fogo cruzado, as instituições democráticas e os bons servidores não precisam pagar o preço da superexposição midiática, que busca sempre o furo da reportagem. Estes não merecem ser olhados por seus vizinhos como prováveis autores já condenados sumariamente na matéria em destaque.

No texto da reportagem nenhuma autoridade quis comentar o caso, o que sugere que pode estar sob segredo de justiça, principalmente se este tramita há três anos pela PF, MP e Judiciário. Caso isso se confirme, significa que houve vazamento de informações sigilosas, o que pode inclusive levar ao fracasso uma provável operação, que não teve sequer seu nome revelado pela matéria.

No ano de 2010 toda a Administração da 5ª Superintendência Regional da PRF/RJ foi substituída, e os fatos narrados na matéria fazem menção ao ano de 2009, não sendo justo que atuais Chefes e policiais que trabalham nas localidades informadas sejam condenados socialmente pelas acusações feitas na matéria em referência, sem nenhum tipo de processo legal, nem fundamento robusto.

A matéria deduzia que iria haver uma grande operação no dia de hoje, mas esta não ocorreu, e não se sabe se ocorrerá, pois isso compete à Justiça. Ademais, em muitos casos a justiça absolve Policiais denunciados, posto que no processo judicial, onde os casos são esmiuçados e onde há a ampla defesa e o contraditório, não se consubstanciam as acusações iniciais, face às inúmeras falhas e injustiças presentes nos inquéritos policiais.

Desta forma, o SINPRF/RJ declara seu repúdio à forma controversa como foi veiculada a matéria, sem sequer ter sido contatado a se pronunciar sobre os fatos, e reafirma seu compromisso em contribuir e lutar sempre para o engrandecimento e defesa dos Policiais Rodoviários Federais e da boa Polícia Cidadã que a sociedade do Rio de Janeiro merece.

Atenciosamente,

Marcelo Novaes de Andrade
Presidente
SINPRF/RJ

Fonte: SINPRF/RJ

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