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jul/2016

PB: Caminhoneiro sob efeito de rebite atropela cones e acaba preso pela PRF

Uma equipe de policiais rodoviários federais, bombeiros militares e legistas do IML (Instituto Médico Legal) foram surpreendidos enquanto trabalhavam em um local de acidente, devidamente sinalizado e isolado por cones, por um caminhão que atropelou vários cones de sinalização, deixando um rastro em mais de 100 metros.

O fato aconteceu na manhã de hoje (19), no quilômetro 195 da BR 230, no município de Pocinhos, Agreste do Estado.

As equipes estavam atendendo vítimas de um acidente quando o caminhão passou em alta velocidade. Por pouco os PRFs, bombeiros e legistas também não foram atropelados.

Todos tiveram que correr para as margens da rodovia para evitar uma tragédia. Os cones estavam distribuídos a uma distância de aproximadamente 150 metros do local em que os profissionais trabalhavam.

Os agentes da PRF tentaram fazer com que o veículo parasse, mas o motorista desobedeceu a ordem e acelerou ainda mais o caminhão.

Durante o acompanhamento dos PRFs em uma viatura o caminhoneiro impediu a passagem dos policiais por diversas vezes, ziguezagueando propositadamente. Só depois de 15 km foi possível abordá-lo.

Durante a revista os policiais encontraram em um bolso da calça do motorista uma cartela com três comprimidos da anfetamina conhecida como “nobésio”, que é uma droga de uso controlado.

Este tipo de medicamento, chamado popularmente de “rebite”, é um inibidor de apetite, mas é utilizado por muitos caminhoneiros por causa do efeito estimulante do sistema nervoso central, fato que inibe o sono por longas horas.

Os policiais descobriram também que este mesmo caminhoneiro foi preso em agosto do ano passado por não ter parado após colidir em um veículo que estava parado no acostamento de uma rodovia. Na ocasião ele foi detido com vários comprimidos da mesma droga.

MAIS REBITES
Há uma semana um outro caminhoneiro foi preso pela PRF em Cajazeiras, Sertão paraibano, de posse de anfetaminas sem prescrição médica. Os policiais descobriram que ele já estava dirigindo por mais de 30 horas sem parar.

RISCOS
Quando o efeito do medicamento passa, o sono aparece de maneira incontrolável, o que eleva os riscos de grandes acidentes, pois ocorrências envolvendo caminhões são muitas das vezes catastróficas.

Fonte: Paraíba Online

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