Foto: CBN Foz
Com as obras de reforma na Ponte da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) reforçou o policiamento para evitar assaltos, já que os motoristas ficam parados em longas filas.Desde que as obras começaram, no dia 19 de janeiro, as filas do lado brasileiro já chegaram a 1,5 km. O trânsito, em meia pista, é liberado a cada 10 minutos, uma vez para cada lado e isso faz a travessia levar quase duas horas.
Parados, os motoristas temem a violência. “Na verdade dá uma pouco de medo sim, mas fazer o quê? É o jeito”, comenta o condutor Wanderson Ribeiro, que espera na fila com os vidros do carro abertos. “Não tem para onde correr, não pode ir para frente, não pode ir para trás. Não existe retorno aqui, nada. Então, você tem que ficar parado aqui, sem poder sair e isso preocupa”, desabafa o motorista Carlos Castro.
Para tentar dar mais segurança aos condutores, a PRF colocou mais 26 policiais para atuar em toda a região da Ponte da Amizade, além do efeito permanente. São agentes que vieram de várias cidades do país para trabalhar na fronteira durante as obras.
Um grupo de policias com motos faz o patrulhamento e as rondas pela rodovia. “Cada mês haverá troca de policiais, porém o serviço manter-se-á de forma ininterrupta”, explica o policial rodoviário federal, Raone Nogueira. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o prazo para a entrega da obra na pista é de cinco meses. “A gente tem mais segurança e inibe um pouco os que querem agir de má fé enquanto estamos na ponte a uma, duas, três horas esperando”, diz a motorista, Elis Gomes Maezyek.
Fonte: G1 – Oeste e Sudoeste PR