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maio/2015

PRF fala na CVT sobre a “rodovia da morte”

Os deputados mineiros que compareceram à audiência da Comisssão de Viação e Transportes querem soluções imediatas para as mortes e para o descongestionamento de via que corta uma região importante economicamente. Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados.

Em audiência pública realizada ontem (26) na Comissão de Viação e Transportes (CVT), Guido Marcelo Mayol, superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal de Minas Geras, disse aos deputados que a BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a Governador Valadares, deixou de ser a “rodovia da morte” e que os números de vítimas fatais diminuíram.

Segundo dados da PRF, nos 303 quilômetros entre as duas cidades, houve uma queda de 33% no número de vítimas fatais em acidentes, entre 2010 e 2014, passando de 171 para 114 mortes. No trecho mais perigoso da estrada, entre Belo Horizonte e João Monlevade, a redução no mesmo período foi de 53%. Apenas neste último trecho, as mortes, que somaram 96 em 2010, caíram para 45 no ano passado.

Guido Mayol, reconheceu, no entanto, que o trecho da rodovia já não suporta o trânsito que recebe. “Uma rodovia que remonta a 1950, construída para atender a 200 veículos ao dia, recebe 20 mil veículos”, contabilizou

Efetivo policial

Outro problema apontado pelos parlamentares, entre eles Mauro Lopes (PMDB-MG), foi o baixo efetivo da PRF no estado. A categoria conta com 930 policiais para uma extensão de mais de cinco mil quilômetros de rodovias federais em Minas Gerais.

Guido Mayol explicou que esse efetivo realiza rotinas especiais em pontos críticos, com atividades educativas e de fiscalização, inclusive de embriaguez ao volante. No trecho em discussão, especificamente, há hoje três delegacias da PRF ao longo da via, além de vários pontos com fiscalização eletrônica.

Confira aqui o vídeo da reunião.

Fonte: Contatos Assessoria Parlamentar

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