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jul/2017

RJ: Três são presos com veículos clonados durante blitz da PRF na Dutra, em Resende

Três homens foram presos com veículos clonados no fim da tarde de domingo (9), na Via Dutra, em Resende, RJ. Um dos suspeitos, de 29 anos, estava em um carro, com placa de Mato Grosso do Sul, parado em uma fiscalização de combate à criminalidade na altura do km 332, próximo à divisa com São Paulo. As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante a abordagem, ele apresentou “nervosismo extremo, com respostas evasivas” e não conseguiu explicar o motivo da viagem. Enquanto os agentes conversavam com ele, suspeitaram de outros dois automóveis com placa do Mato Grosso do Sul que passaram pela blitz em direção a São Paulo. Uma equipe foi atrás dos veículos e conseguiu encontrá-los, estacionados em um posto de combustíveis, já no trecho paulista da rodovia.

“Ao realizarem a abordagem, perceberam que os CRLV’s mostrados pelos condutores, de 27 e 29 anos, apresentava indícios de falsificação. Desta forma realizaram inspeção minuciosa nos veículos, observando que havia sinais de adulteração nas numerações do motor e chassi, levantando-se a suspeita de clonagem. Foi possível chegar ao veículo original de um dos automóveis, confirmando ser produto de roubo”, explicou a PRF.

Em relação ao outro carro clonado, os agentes não conseguiram chegar ao original porque os itens de identificação haviam sido “suprimidos”, o número chassi adulterado e o do motor raspado.

“Foi verificado também que os três indivíduos são naturais do Mato Grosso do Sul e viajavam juntos, sendo que o primeiro fazia o trabalho de ‘batedor’, seguindo à frente e verificando se havia alguma blitz para avisar aos comparsas [que seguiam nos carros clonados. Existe a suspeita de que os veículos clonados estejam sendo utilizados como ‘moeda de troca’ na negociação de drogas entre traficantes do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul”, disse a Polícia Rodoviária Federal.

Os três foram presos e levados para a 89ª Delegacia de Polícia (Resende). Eles irão responder por receptação, uso de documento falso e associação criminosa.

Fonte: G1

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