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ago/2012

Saiba como está a greve no Amazonas e no Amapá

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) continuam a greve que já dura mais de três meses na maioria das instituições federais do país. Entre as principais reivindicações dos docentes estão carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. A categoria aguarda uma nova reunião com o Planejamento após rejeitar proposta de reajuste oferecida pela pasta, por considerá-la insuficiente para atender as demandas mais urgentes e não resolver os problemas centrais das carreiras.

Já em relação aos técnicos-administrativos, os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) decidiram aceitar a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015, e incentivos à titulação oferecidos pelo Ministério do Planejamento. A expectativa do sindicato é que os 140 mil técnicos retornem às atividades na próxima segunda-feira (27).

Na base da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), servidores da Funasa, Incra, Funai, Inpa, Ministério da Agricultura e Ministério da Saúde mantêm a greve no estado do Amazonas, que iniciou em meados de junho. As categorias solicitam reestruturação de carreiras e reajustes salariais. No Amapá, servidores do Incra também participam da mobilização nacional. Os setores rejeitaram a proposta padrão do Ministério do Planejamento, que propôs reajuste de 15,8% ao longo de três anos, e esperam nova rodada de negociações com o órgão.

A segurança pública dos dois estados também aderiu ao movimento nacional nas últimas semanas. Os policiais federais e os policiais rodoviários federais reivindicam aumento de efetivo, reestruturação da carreira, reajuste salarial, pagamento de adicional noturno, bem como o reconhecimento do cargo como de nível superior.

No Judiciário, servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) votaram, em assembleia nesta terça-feira (22/8), iniciar greve, já fortalecida em outros estados, no dia 28 de agosto.

Fonte: EBC

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