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abr/2012

Segurança prepara policiais para análise e investigação criminal

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), deu início, na manhã desta segunda-feira (16), ao 1º Ciclo de Inteligência da Paraíba, durante solenidade realizada no auditório da Escola de Serviço Público do Estado (Espep). As aulas acontecem até sábado (21) na Academia de Ensino de Polícia,em João Pessoa, e têm como objetivo ampliar a capacitação da polícia paraibana para a investigação e análise criminal.

A iniciativa da Seds, sob a coordenação de sua Gerência de Inteligência (Gintel), reúne 45 participantes entre policiais civis, militares, federais, rodoviários federais e representantes do Ministério Público. O ciclo teve apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Durante a abertura do evento, o delegado Jean Francisco, gerente do Gintel e coordenador do ciclo, ressaltou que este ano é decisivo para as atividades em inteligência. “Hoje iniciamos um ciclo de produção que será marco no Estado e não um curso isolado. Aqui discutiremos conhecimento de inteligência, com base na integração”, afirmou.

Na mesma oportunidade, Paulo Roberto Martins de Carvalho, que representou a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, declarou total apoio ao evento realizado pela Seds. Segundo ele, o 1º Ciclo de Inteligência da Paraíba é mais um instrumento para que as redes de conhecimento sejam aumentadas. Ele destacou a ligação entre inteligência, redes e integração.

Da mesma forma, o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, citou a integração como palavra de ordem para as ações policiais. Para ele, a Paraíba atualmente está voltada para uma política de Estado e não de poder. “Problemas sistêmicos não podem ser tratados de forma isolada e não se faz repressão qualificada, com êxito, sem o processo de integração”, frisou.

Participantes do curso também se mostraram engajados. João Neto, escrivão de Polícia Civil, afirmou que cursos como esse são importantes, pois a segurança pública necessita de trabalhos de inteligência cada vez mais efetivos. “Todas as instituições possuem grupos que realizam esse tipo de investigação, que subsidia as ações policiais. Além do mais, é uma oportunidade de conhecer os colegas e fortificar a rede de contatos”, garantiu o policial.

Ainda participaram da abertura do 1º Ciclo de Inteligência da Paraíba o delegado geral de Polícia Civil, Severiano Pedro do Nascimento, o subcomandante de Polícia Militar, coronel Antônio de Castro, o secretário da Administração Penitenciária, Washington de França, o presidente da Comissão de Segurança do Estado, desembargador Carlos Beltrão, o desembargador João Benedito e o promotor Herbert Carvalho, entre outras autoridades.

Fonte: Folha do Sertão

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