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jul/2013

Servidores em marcha

Servidores públicos federais e do Distrito Federal participaram do Dia Nacional de Lutas, ontem (11), com paralisação de atividades em todo o Brasil. Em marcha, os trabalhadores dos mais variados segmentos caminharam lado a lado pela Esplanada dos Ministérios reforçando as principais pautas que mobilizam a categoria. Em seguida, os servidores estenderam a atividade até o Bloco K do Ministério do Planejamento para cobrar da ministra Miriam Belchior respostas sobre a pauta protocolada no Planejamento em fevereiro.

Diálogo

A expectativa é de que a ministra finalmente receba a representação dos servidores públicos para abertura efetiva de um diálogo que busque soluções para as demandas mais urgentes do setor e que são postas como prioridade nas manifestações que ocorrem por todo o Brasil.

Na AGU

Na Advocacia-Geral da União (AGU), os advogados públicos aproveitaram o dia para fazer uma mobilização conjunta em diversos estados do País, pela derrubada do PLP 205/12, que altera a Lei Orgânica da AGU. Em Brasília, a manifestação aconteceu em frente ao prédio da AGU. De acordo com a categoria, entre as inconstitucionalidades embutidas no projeto estão a admissão de não concursados para exercerem atividades próprias de Advogados Públicos, a dupla vinculação hierárquica, submetendo-os não apenas ao Advogado-Geral da União, mas também aos ministros de Estado e chefes diretos e a responsabilização por dolo ou fraude.

Nem todos

Mas nem todas as categorias de servidores, entretanto, aderiram à paralisação. A maioria dos servidores administrativos da Polícia Federal, por exemplo, entende que a categoria não deve aderir formalmente à marcha. Em enquete lançada pelo sindicato da classe (SINPECPF), 61,45% dos votantes se manifestaram contra a participação no movimento, avaliando que a categoria deve esperar resultado de reunião com o Ministério do Planejamento no próximo dia 17 para, aí sim, deliberar sobre uma manifestação própria, focada na reestruturação do quadro, ou mesmo somar forças às mobilizações conjuntas.

Fonte: Jornal de Brasília

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