03

fev/2015

Servidores públicos federais unificam pauta da Campanha Salarial 2015

Foto: ANDES

Os mais de 350 representantes de diversas categorias dos servidores públicos que se encontraram na reunião ampliada do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais aprovaram, por aclamação, os eixos da campanha unificada para 2015 e a agenda de mobilização para este primeiro período. O encontro foi realizado nos dias 31/01 e 01/02 em Brasília, e a Federação Nacional dos Policiais Rodoviário Federais – FenaPRF foi representada por Dovercino Neto, diretor de Secretaria. Mesmo com a diversidade de categorias e das peculiaridades de cada uma delas, os servidores públicos federais conseguiram sair unidos e revigorados para campanha salarial 2015.

A política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias, a anulação da reforma da previdência, a isonomia salarial e de benefícios entre os poderes, o combate a toda forma de privatização e a licença classista com remuneração sem perda dos direitos estão entre os diversos itens consensuais. Os pontos da pauta de reivindicação, as campanhas e o cronograma de lutas foram apresentados no segundo dia da Reunião Ampliada dos SPF.

Em todas as exposições, ficou patente a necessidade da caminhada unificada dos servidores para enfrentar o cenário desfavorável apresentado pelo atual governo. Em função disso, houve debates calorosos entre as lideranças para se construir um único discurso e uma única pauta de reivindicação. A reunião ampliada foi considerada bastante positiva pelos presentes.

Cenário atual

O cenário é desfavorável e os trabalhadores só terão possibilidade de êxito se tiverem unidade nas mobilizações e nos movimentos paredistas. Outro ponto de entendimento consensual foi a desvalorização dos serviços e servidores públicos através da terceirização que torna precário o serviço prestado à sociedade e deixa vulnerável o servidor.

Na fala dos presentes, ficou clara a preocupação com a condução da política econômica do atual governo que tem o cunho neoliberal, com o risco de arrocho salarial. O Brasil é a sétima economia do mundo, o que deixa claro que o problema não é a falta de dinheiro, mas as prioridades nos gastos por parte do governo, já que mais de 40% do PIB é usado para o pagamento de juros da dívida e os servidores não podem ser penalizados novamente.

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