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jan/2014

Sistema sindical reivindica direitos e propõe melhorias para a categoria

Representantes do sistema sindical da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estiveram reunidos, de 20 a 25 deste mês, em Foz do Iguaçu (PR), para discutir os interesses da categoria junto à direção geral do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF). O resultado das discussões do encontro foi transferido para uma carta, que reflete o posicionamento do sistema sindical acerca dos assuntos tratados.

No total, o documento abrange 15 eixos entre reivindicações e propostas emergenciais, no intuito de somar esforços e conquistar avanços no que se refere ao crescimento da instituição e dos servidores. Para o presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, a pauta de considerações elencadas no documento não se esgotam nos 15 itens. “Temos outras proposições a levantar e discutir ao longo do ano, mas esses são os principais temas que precisamos solucionar neste momento”, explicou.

Durante a reunião foram debatidos assuntos como jornada de trabalho, alocação de efetivo e, também foi apresentada a proposta da nova estrutura de gestão e o mapa estratégico 2012/2020 do DPRF. Um dos pontos divergentes está na nova estrutura de gestão, que será avaliada para propor melhorias.

Quanto à jornada de trabalho, os representantes dos sindicatos devem se posicionar na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE), prevista para os dias 17 a 21 de fevereiro, quando apresentarão uma contraproposta ao DPRF. Na oportunidade, os sindicalistas também vão tratar da alocação de efetivo e da regra de transição do Sistema Nacional de Lotação e Remoção (Sisnar), visto que houve discordância em relação à metodologia apresentada pelo departamento durante a reunião no estado paranaense.

O documento reafirma o comprometimento da organização sindical em atender às demandas da corporação da PRF, mas sem anular o compromisso de defender os interesses da categoria. De acordo com o termo, os sindicatos, representados pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), se posicionam “pela manutenção dos direitos conquistados e pela busca das resoluções dos problemas que, muitas vezes afastam a construção de uma evolução da qualidade do ambiente de trabalho”.

Entre os itens destacados estão temas como gestão participativa, manutenção dos postos e delegacias abertos, solicitação para que nenhum servidor trabalhe sozinho nos postos do território nacional ou qualquer outro tipo de ocorrência, manutenção de novos policiais na atividade finalística durante o estágio probatório e programação antecipada das operações.

Outros assuntos abordados na carta são apoio ao sistema sindical no que tange a cobrança do acordo entre o governo e a categoria referente ao sistema de avaliação funcional, indenização de fronteira, negociação de salário e carreira, auxílio alimentação, resolução emergencial para da situação dos pátios, resolução imediata dos processos dos servidores sub-judice e o aproveitamento de servidores excedentes para minimizar a carência de efetivo, dentre outras propostas.

Ainda de acordo com o documento, o sistema sindical expôs a intenção de retomar a discussão sobre o reordenamento financeiro e da carreira, com base na “defasagem dos subsídios os reajustes das forças de segurança dos estados da União, que deixam aquém da realidade dos servidores públicos federais numa carreira única e de ensino superior”. Dessa forma, os 24 sindicatos oficializaram, mais uma vez, a FenaPRF como órgão máximo representativo para reabrir a mesa de discussões junto aos ministérios da Justiça, Orçamento e Gestão.

A reprodução desta notícia é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência FenaPRF’.

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