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maio/2014

Vacinas: os adultos também precisam manter em dia as imunizações

“As vacinas dão mais qualidade de vida e segurança para seguirmos adiante com nossos projetos pessoais” ressalta Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia

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Um grande número de pessoas acredita que vacinação é somente para crianças. Mas imunizações devem ser feitas por toda a vida. Vírus e bactérias também são capazes de abalar as estruturas dos mais velhos. No primeiro caso, a vacina serve para controlar surtos epidemiológicos. Em se tratando dos vírus, as doses de reforço garantem que doenças não voltem. “Ir e vir está repleto de riscos. As vacinas dão mais qualidade de vida e segurança para seguirmos adiante com nossos projetos pessoais” ressalta Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia.

Segundo Starling, a imunidade adquirida na infância, seja por meio das vacinas, seja pelo contato direto com micro-organismos, pode não ser perene. Dessa forma, há o risco de a pessoa, na idade adulta, ficar exposta a doenças da infância. “Isso acontece devido à perda progressiva da capacidade de resposta imunológica, algo que se dá naturalmente com o tempo”, esclarece. Na lista das doses que merecem atenção desde a adolescência até a fase adulta, o médico cita hepatites A e B, difteria, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, cachumba, febre amarela, varicela, meningite, HPV e influenza.

Também devem ser considerados os casos especiais, como viajantes, trabalhadores expostos a riscos ocupacionais, gestantes e idosos. “Nessas situações, as vacinas contra pneumococo (para gestantes e idosos), raiva (veterinários e outros profissionais que entram em contato com animais) e febre tifoide (viajantes para áreas endêmicas) são fundamentais. Considero prioritárias as vacinas de hepatite B, difteria/tétano/coqueluche, sarampo/rubéola/caxumba e febre amarela. Essa última dependendo da região de residência da pessoa”, acrescenta Starling.

Fonte: Correio Braziliense

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