Hoje, encerra-se o 3º Curso de Identificação de madeiras, realizado pelo Instituto Florestal de São Paulo (IF) em parceria com a 6ª Superintendência.
Capacitaram-se no Curso de Anatomia e Identificação Macroscópica de Madeira, 13 policiais rodoviários federais dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pará e Alagoas.
Ao final do curso, os policiais capacitados serão, em suas Regionais, multiplicadores dos conhecimentos adquiridos e empregarão esses conhecimentos para que seja coibida a entrada e comercialização de madeira ilegal no Brasil.
A ordem é intensificar a fiscalização do transporte de madeira nativa, principalmente a de origem Amazônica nas divisas do país. Para isso, é necessário identificar e quantificar a madeira transportada e comercializada verificando se é realmente aquela que consta na nota (Documento de Origem Florestal – D.O.F.), ou se trata-se de madeira ilegal. Mas para que o ilícito seja comprovado, há necessidade de análise técnica, ou seja, identificação anatômica macro e microscópica das madeiras e produtos carbonizados (carvão) e elaboração de laudo técnico, que são realizados somente por especialistas, conforme informou a pesquisadora do IF e coordenadora do curso, Sandra Monteiro Borges Florsheim.
Na terça-feira (23), o Diretor Geral do IF, Miguel Menezes Freitas recebeu a equipe da 6ª SRPRF/SP em seu gabinete e exaltou o nome da PRF, na luta constante travada entre a polícia e os extrativistas ilegais, reconhecendo o esforço realizado e enaltecendo os objetivos alcançados. Também, colocou-se a disposição do Departamento no que for necessário para capacitar ainda mais policiais, firmando a parceria iniciada em São Paulo. Logo depois, foram realizadas visitas técnicas a vários pontos do Parque Estadual Alberto Löfgren, antigo Horto Florestal, como o Museu Florestal Octávio Vecchi, o Palácio de Verão do Governador e a estátua de São João Gualberto, protetor das florestas do Estado de São Paulo, além do mirante da “Pedra Grande”.
Fonte: Nucom/SP