As centrais sindicais tiveram encontro na segunda-feira (1º) para tratar da organização do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilização, em 11 de julho. O ato, que visa reforçar a Pauta Trabalhista, é chamado pela CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, CSP-Conlutas, CGTB e CSB. Entidades como UNE e MST também apoiam.
Também na segunda-feira, dirigentes das centrais se reuniram com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, para pedir garantias à integridade dos sindicalistas. Quinta-feira (4), as entidades voltam a se reunir na capital paulista, para cuidar de detalhes práticos da manifestação e já apurar como estão os preparativos nas categorias e por região.
Congresso
Na quarta-feira (3), as centrais devem se encontrar com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O objetivo da conversa é acelerar a tramitação dos projetos de interesse dos trabalhadores e retirar da pauta da Câmara o projeto da terceirização.
O Congresso ouviu a voz das ruas e apressou a aprovação de projetos. Chegou a hora de agilizar as matérias de interesse trabalhista, alegam os dirigentes.
Na Paulista
Os dirigentes das centrais estudam a possibilidade de, na próxima quinta-feira (11), fazer uma grande concentração na avenida Paulista, em São Paulo, a partir do meio-dia.
Em outras regiões, também haverá atos públicos. No ABC, a via Anchieta deve ser fechada pelos manifestantes. (Com Agência Sindical)
Pauta Trabalhista
– Fim do fator previdenciário
– 10% do PIB para Saúde
– 10% do PIB para Educação
– Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
– Valorização das aposentadorias
– Transporte público e de qualidade
– Reforma Agrária
– Mudanças nos leilões de petróleo
– Contra o PL 4.330/04, sobre terceirização
– Reforma política e realização de plebiscito popular
– Reforma urbana
– Democratização dos meios de comunicação
– Contra o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas
– Contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais
– Contra a impunidade dos torturadores da ditadura de 64
– Contra a aprovação do estatuto do nascituro
– Contra a redução da idade penal
Fonte: Diap