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fev/2012

Horário de verão termina nesta noite

Relógios devem ser atrasados em 1 hora em 10 Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal.

O horário brasileiro de verão, que teve sua maior temporada desde 1985, termina nesta noite. Em dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal, os relógios devem ser atrasados em 1 hora à 0h de domingo, quando voltarão a marcar 23h do sábado.

O período, iniciado em 15 outubro do ano passado, teve 133 dias, por conta da coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, quando o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.

Em outubro: Horário de verão começa no País

A economia nesta edição foi de aproximadamento R$ 160 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Dados reunidos pela ONS apontam para uma redução da demanda no horário da ordem de 2.555 MW – 1.840 MW no Sudeste e Centro-Oeste, 610 MW no Sul e 105 MW no Nordeste – apenas a Bahia adotou o horário alternativo. A redução representa 4,6% da demanda máxima dos três subsistemas.

Ainda conforme o órgão regulador, a redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). No caso de São Paulo, houve redução de demanda de 4,5% no horário de pico – resultando em economia de 985 MW, a maior do País.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte, foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão.

Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.

 

iG São Paulo

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