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out/2019

Entidades ampliam debate sobre uso de radares nas rodovias brasileiras

A Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans) procurou a FenaPRF para fomentar o debate em torno dos radares e tecnologias de monitoramento de trânsito nas rodovias federais. A reunião, ocorrida na última quinta-feira (17), teve como tom a valorização da vida no trânsito.

O Presidente Executivo da Abeetrans, Silvio Médici, trouxe à FenaPRF sua preocupação com as medidas adotadas por despacho presidencial em agosto deste ano. A Abeetrans realizou duas pesquisas importantes: a primeira foi o cruzamento de dados estatísticos sobre os radares do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com os números de acidentes com morte levantados pela PRF.

A segunda pesquisa foi encomendada à Paraná Pesquisas, foram entrevistados 6.545 moradores de oito capitais brasileiras, destes, 3.227 são motoristas. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. De acordo com os entrevistados, a maior causa de acidentes de trânsito no país é a imprudência dos motoristas, seguido pelo uso de álcool e drogas.

Os estudos trazem dados concretos sobre a relação do aumento de monitoramento das rodovias com a diminuição de acidentes. Nos últimos oito anos, o número de acidentes com mortos, feridos graves e feridos leves caíram de 37.603, em 2011, para 22.927, em 2018.

O material entregue pela Abeetrans endossará, ainda mais, os argumentos levantados pela entidades que operam o trânsito brasileiro na luta pelo retorno dos radares fixos e portáteis nas rodovias federais.

Para Tiago Arruda, Diretor Jurídico da FenaPRF, a aproximação das duas entidades é importante para o fomento da discussão do trânsito seguro. “Eles trouxeram para nós uma pesquisa feita em oito capitais que representam 73% da frota nacional de veículos. É uma forma de trazer também uma visão da sociedade e não somente do operador do trânsito”, afirmou.

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