A FenaPRF protocolou, na última terça-feira (26), ofício direcionado ao diretor-Geral da Polícia Rodoviário Federal, Antônio Fernando. O documento faz uma série de apontamentos ao gestor da Polícia quanto ao possível fechamento da Universidade Corporativa da PRF, atualmente em funcionamento em Florianópolis/SC.
A entidade sindical aponta, com muita preocupação, pontos importantes a serem observados. O principal é o fechamento da UniPRF sem um outro local adequado e previamente adaptado para as atividades de formação dos policiais rodoviários federais. Tal ação traria ao efetivo um grande retrocesso.
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O texto também chama a atenção para o fato da insegurança da futura locação dos servidores lotados na UniPRF e faz um alerta quanto à possível responsabilização dos gestores caso a ação traga prejuízos ao erário público.
Uma das preocupações do sistema sindical é a condenação da doutrina PRF, que são práticas desenvolvidas e aperfeiçoadas por décadas. O entendimento dos dirigentes sindicais é que não se pode condenar as metodologias desenvolvidas internamente por ocorridos específicos. De acordo com estudos recentes, a PRF tem a menor taxa de letalidade das polícias brasileiras e a décima menos letal a nível mundial.
Este é o segundo ofício que a FenaPRF protocola junto à administração sobre o assunto. “Nós do sistema sindical estamos preocupados com o futuro da formação de instrutores, de futuros policiais rodoviários federais, e dos cursos de reciclagem e capacitação dos servidores. Os PRFs não podem sair prejudicados com uma decisão que não trará melhoria alguma ao efetivo”, afirmou Tácio Melo, presidente da FenaPRF.
Os sindicatos estaduais e Federação dos PRF continuarão acompanhando o assunto de perto e se mantendo à disposição da administração da PRF e do Ministério da Justiça para discutir ações que tragam benefícios aos policiais e à instituição.