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jul/2012

Governo investirá R$ 1,17 bilhão na segurança pública da Copa de 2014

O Governo Federal investirá R$ 1,17 bilhão na segurança pública da Copa do Mundo de 2014. O valor foi divulgado na tarde desta terça-feira pelo secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano, durante apresentação do projeto, no Rio de Janeiro. Segundo ele, haverá um Centro de Comando e Controle em Brasília, que receberá informações de todo o país e ficará encarregado de ordenar possíveis ações policiais.

– O plano de segurança prevê vários aspectos importantes. Vão ser gastos R$ 1,17 bilhão na compra de materiais e no treinamento de profissionais. Teremos um Centro de Comando e Controle em Brasília, que estará diretamente com outros centros espalhados nas cidades-sedes. Assim, poderemos ter uma união maior entre os governos federal, estadual e municipal. A partir dessas imagens, serão elaborados os planos de ação para determinada situação.

Os centros de controle receberão imagens de dentro e fora dos estádios, além de outros pontos estratégicos das cidades. Por isso, câmeras serão espalhadas para facilitar o monitoramento da polícia, que ganhará delegacias móveis durante o evento.

– O grande legado será essa integração entre as polícias. Vamos aproveitar o Centro de Monitoramento do Rio de Janeiro para ajudar nessas situações. Junto com Brasília, ele ficará responsável em receber as imagens. Após a Copa do Mundo, as cidades permanecerão com essas estruturas.

Criada em agosto de 2011 na estrutura do Ministério da Justiça, a Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos vai integrar as forças policias de segurança pública e defesa civil existentes no país, além de criar padrões de atendimento e treinamento para deixar ao país um legado de segurança, tanto do ponto de vista tecnológico, como de infraestrutura e capacitação.

É sua missão promover a integração de polícias dos estados das 12 cidades-sede com as Polícias Federal e Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e polícias estrangeiras, como a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Essa integração vai envolver também outros órgãos federais, estaduais e municipais (ABIN, Forças Armadas, Receita Federal, Anvisa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, concessionárias de energia, gás, luz, etc).

Fonte: Olhar Direto

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