Na manhã da última sexta-feira (13), representantes do Sinpol e demais carreiras típicas de Estado se reuniram na Adepol/DF para tratar da campanha de mobilização conjunta dos servidores, em prol da recomposição salarial e reestruturação de suas carreiras. Estiveram presentes na reunião as seguintes entidades de classe: SINPOL/DF, SINDEPO/DF, ADEPOL/DF, APCF, ADPF, FENAPRF, SINDIFISCO NACIONAL, SINPEC/PF, SINPOL/RR, FEIPOL- CENTRO OESTE E NORTE, ABPC/DF, ABRML/DF, ASBRAPP/DF, REDE DEMOCRÁTICA/PMDF-BMDF, ENTRE OUTRAS.
Em primeiro momento, os representantes das categorias foram unânimes em afirmar que é necessário um movimento conjunto de todos os setores envolvidos no processo de discussão salarial com o Governo Federal. Neste sentido, houve amplo debate de como serão os próximos encontros e ainda quais serão as atividades que cada categoria desencadeará, em protesto às negativas do Executivo Federal no que diz respeito às suas demandas em particular.
Após as explanações por parte dos representantes, ficou decidido que todos os servidores ali representados, deverão se reunir em assembleia para que sejam notificados e possam deliberar sobre os futuros movimentos de protesto contra a política do Governo Federal.
Preliminarmente, ficou acordado que haverá assembleias simultâneas no dia 26 de julho em locais distintos, onde as categorias se mobilizarão para posterior manifestação conjunta em frente ao Ministério do Planejamento. Essa manifestação será o pontapé inicial de outras mobilizações que poderão culminar em uma greve geral das carreiras típicas de Estado em todo território nacional, até que o governo reabra as negociações, em abandono definitivo de que não haverá reposição inflacionária ou reestruturação de carreira dos servidores essenciais ao Estado.
O presidente do Sinpol Ciro de Freitas afirma que os Policiais Civis do DF estão em fase de mobilização e a assembleia do dia 18 marcará o reinício da luta que só findará quando o GDF e o Governo Federal atender a categoria: “Temos obrigação de mostrar nossa força e quebrar a política do governo de impor arrocho salarial quando quer fazer reserva financeira a custa do empobrecimento dos servidores públicos, onde estão inseridos os servidores da PCDF. Cabe ressaltar que o próprio governo limitou para o dia 31 de agosto os orçamentos de reajustes de 2013 que serão incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Portanto, precisamos dar celeridade aos movimentos”.
O vice-presidente do Sinpol Luciano Marinho ressaltou que as entidades estão lutando para fazer prevalecer os direitos dos servidores e que as mobilizações serão eficientes no sentido de mostrar a força das categorias. “Apesar de cada segmento possuir uma demanda diferente, todos defendem uma só causa. Temos de manter um foco e pressionar o governo a efetivar nossos pleitos”, destacou.
Já o segundo vice-presidente André Rizzo explanou acerca do objetivo da reunião: “A ideia deste encontro surgiu diante do descaso do governo com essas carreiras. Temos de propor um movimento que preserve a individualidade de cada segmento, mas que demonstre união de interesses voltada às causas comuns”, disse Rizzo.
Durante o encontro, os representantes das demais carreiras típicas de Estado relataram que as entidades lutam diariamente para alcançar o sucesso das reivindicações, mas o governo tem demonstrado descaso e abandono das negociações quando utiliza medidas protelatórias que retardam a efetivação das demandas em particular.
O secretário de Regularização de Condomínios do DF, Wellington Luiz, que também participou do encontro, enfatizou que sempre está disposto a colaborar com as carreiras, em especial dos Policiais Civis. Ele completou que “toda a bancada parlamentar da Segurança Pública deve apoiar essas mobilizações para fortalecer os movimentos”.