27

jan/2012

Número de mortes causadas por motoristas bêbados triplica em SP

O número de mortes provocadas por motoristas embriagados triplicou nas ruas e rodovias do estado de São Paulo. Em 2010, foram 21 mortes. Em 2011, o número subiu para 62.

O mapa da criminalidade divulgado nesta quinta-feira (26) mostra que, apesar das mortes provocadas por motoristas que dirigem depois de beber, São Paulo registrou no ano passado a menor taxa de homicídios de toda a série histórica.

A maior capital do país, com mais de 11 milhões de habitantes , liderou a redução dos crimes contra a vida no estado de São Paulo. Em 2010, foram quase 1.200. Em 2011, foram 1.023 – uma queda de 14%.

A redução das mortes intencionais na capital ajudou o estado a fechar o ano com uma taxa de homicídios de 10 mortes por grupo de 100 mil habitantes. A maior capital do país, com mais de 11 milhões de habitantes, está bem abaixo da média nacional, que é de 22,3 assassinatos por 100 mil pessoas.

Para a polícia, esses números são resultado da prevenção. “Homicídio acontece longe da ação policial. A polícia faz uma prevenção retirando armas de circulação, fazendo operações muito fortes contra o crime organizado e contra o alcoolismo. Tudo isso previne o homicídio”, afirma o coronel Álvaro Camilo, comandante-geral da PM.

Quanto ao latrocínio, que é o roubo seguido de morte, a polícia não tem números positivos para mostrar. Em 2010, 253 pessoas morreram em assaltos no estado. Em 2011, foram 306, um aumento de 21%. Na capital, os casos de latrocínios também subiram: de 76 em 2010 para 86 no ano passado, uma alta de 13%.

“É o crime que mais preocupa e também é o crime mais difícil de ser investigado porque o autor do crime e a vitima não têm ligação. É aquele momento único ali na vida deles que eles têm um encontro e acaba numa tragédia”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro.

Foi assim que morreu o policial militar Mateus da Silva Cruz, de 28 anos. Sem farda, ele levava a moto para uma oficina quando foi abordado por três criminosos. O PM reagiu, houve tiroteio e ele acabou baleado no peito. Foi levado para o hospital, mas morreu. Um outro policial foi atrás e atirou nos ladrões.

Dois dos três criminosos já foram presos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, estudos das polícias indicam que as vítimas de latrocínio são, em sua maioria, homens jovens que reagem a assaltos.

Fonte: G1

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