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ago/2015

Policiais Rodoviários marcham em Brasília para pedir reestruturação da carreira

Os Policiais Rodoviários Federais de todo o Brasil foram à Brasília nesta terça-feira (11) para uma marcha pela valorização da categoria. A concentração começou às 8h em frente à Catedral, onde seguem em direção ao Ministério da Justiça para um abraço simbólico no prédio.

A marcha é pela Valorização dos PRFs e faz parte da Campanha Nacional 2015 que é organizada pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais e pelos 25 sindicatos estaduais filiados. A categoria responsável por cuidar das rodovias federais do País pede reestruturação da carreira, melhores condições e segurança no trabalho, o fim da política de fechamento de postos e o aumento no efetivo.

No trajeto até o Ministério da Justiça, haverá uma parada em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para cobrar da pasta melhores propostas e negociação efetiva com a categoria.

Segundo os policiais, os números da produtividade da PRF demonstram a necessidade de valorização da categoria. Eles alegam que, apesar de ocuparem um cargo de nível superior, os policiais rodoviários federais possuem o menor subsídio dentre as carreiras típicas de Estado de nível superior.

— Lutamos pela reestruturação da carreira e condições dignas de trabalho. Como uma das polícias mais eficientes do País, precisamos, pelo menos, ter um tratamento igualitário dentro do Ministério da Justiça com outras categorias — defende o presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti.

Trabalho da PRF

Entre 2005 e 2015, os policiais rodoviários federais apreenderam 73 submetralhadoras, 182 fuzis, mais de 3.400 pistolas e 7500 revólveres. As apreensões nas fronteiras e nas rodovias previnem a circulação e o uso de armas e de drogas nas cidades brasileiras. Além disso, dados da ONU (Organização das Nações Unidas) revelam que, em 2013, a PRF foi responsável pela apreensão de seis toneladas de cocaína, o que representa 15% do total apreendido no Brasil e 1% em todo o mundo. Um quilograma de pasta base de cocaína evita de 10 a 12 quilos de cocaína vendida ao consumidor comum. Em relação à maconha, foram apreendidas 118 toneladas, 53% das apreensões no Brasil e 2% do total mundial.

Em 2014, o número de apreensão de drogas total subiu para 177 toneladas.De 2010 a 2014, houve queda de 7,8% nos acidentes e de 4,8% nos acidentes com mortes, mesmo com o aumento da frota de veículos no Brasil. A estimativa do IPEA (do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) é de que essa redução de acidentes, mortos e feridos tenha ocasionado uma economia de R$ 6,8 bilhões aos cofres da previdência social.

Com informações do R7 Notícias

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