16

maio/2014

Protestos contra a Copa do Mundo chamam atenção da imprensa internacional

Integrantes do Comitê Popular da Copa protestam contra os gastos públicos no Mundial Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os protestos contra a Copa do Mundo, que ocorreram ontem (15) em várias cidades brasileiras, ganharam repercussão internacional. O site do jornal espanhol El Paístraz hoje uma reportagem que diz que os protestos contra o Mundial se espalharam pelo Brasil. A publicação destaca que 50 cidades brasileiras convocaram manifestações e que, em São Paulo, os protestos foram impulsionadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que reivindicam mais moradias. O jornal ressalta ainda o clima de tensão na cidade e que houve queima de pneus e interrupção de algumas avenidas.

site do jornal The New York Times publicou uma reportagem, com o título Onda de Protestos contra o Governo Começa no Brasil, dizendo que pneus foram furados e avenidas bloqueadas em manifestações que tentam chamar a atenção para os problemas de habitação e educação, a menos de um mês da Copa. O jornal norte-americano destaca que centenas de pessoas, que criticam os bilhões de reais gastos para sediar a competição, protestaram em São Paulo, perto do Itaquerão, um dos estádios construídos para o Mundial. Segundo a reportagem, as manifestações são um teste para o governo brasileiro mostrar  habilidade em garantir a segurança durante a Copa do Mundo.

Já do site da britânica BBC destaca hoje que, apesar das mobilizações em 14 capitais do país e algumas ações de impacto, os protestos  ficaram aquém do esperado pelos grupos envolvidos na convocação, que anunciavam a volta das grandes multidões de manifestantes às ruas, como em junho do ano passado.

O jornal argentino El Clarín também destacou as manifestações em seis cidades brasileiras ontem. Segundo a publicação, São Paulo, o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza tiveram ruas bloqueadas por ativistas. O site do jornal informou que os manifestantes têm demandas diversas, mas em comum têm o fato de serem contrários aos gastos públicos com o Mundial.

Fonte: Agência Brasil

COMPARTILHAR