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maio/2014

RS: PRF do RS traça lista de torcedores argentinos violentos que virão ao país

Com a previsão da visita de milhares de turistas ao Rio Grande do Sul devido à Copa do Mundo, a fiscalização na fronteira com a Argentina vai ser reforçada. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que Uruguaiana será uma das principais portas de entrada dos estrangeiros. A operação Copa do Mundo Fifa 2014 começa no dia 1º de junho. Porto Alegre recebe cinco partidas no estádio Beira-Rio, a partir de 15 de junho.

A PRF afirma que está trabalhando com o consulado da Argentina para traçar uma lista dos torcedores violentos e que causam confusão no país. No Brasil, eles vão ser acompanhados de perto para evitar tumultos.

A expectativa da corporação é que pelo menos 100 mil pessoas ingressem no Brasil pela Ponte Internacional de Uruguaiana durante o Mundial. De acordo com uma legislação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), somente vans fretadas com banheiro e ônibus com as condições mínimas de segurança poderão entrar no país.

A fiscalização será coordenada pelo comando de Porto Alegre. O trabalho vai contar com efetivo, viaturas extras e com apoio de órgãos de segurança. Além de Uruguaiana, a ofensiva vai ser realizada em São Borja, Quaraí, Santana do Livramento e Pelotas.

Operação Ágata

Além da fiscalização especial da Copa, segue em toda a extensão da fronteira brasileira a Operação Ágata, realizada pela Marinha do Brasil, exército e Força Aérea Brasileira. O objetivo é combater os crimes fronteiriços.

Nas rodovias do Rio Grande do Sul, 4,7 mil militares e 370 agentes federais, estaduais e municipais fazem bloqueios em diversos pontos estratégicos. Até o momento, cerca de 20 mil carros, 5 mil caminhões e 700 ônibus foram revistados no estado.

O principal foco da operação é reprimir o contrabando e tráfico de armas, munições e explosivos. Além também de coibir o trânsito ilegal de estrangeiros. “Estamos fazendo essa retenção na fronteira, cooperando com a atividade da Copa do Mundo”, sintetiza o comandante da 3ª Divisão do Exército, general Antônio Miotto.

Oficiais da Argentina, do Uruguai e do Chile acompanharam as ações. A Operação Ágata 8 não tem data para terminar.

Fonte: G1

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