Nesta temporada de verão, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai concentrar esforços nos pontos mais críticos das rodovias federais catarinenses, combatendo os procedimentos mais perigosos para o trânsito nessas estradas. As informações são do superintendente da instituição de Santa Catarina, Carlos Magno Júnior, que foi entrevistado nesta quinta-feira (14) no Jornal do Almoço, da Rede Globo.
“A gente está trabalhando de uma forma bastante específica com bastante inteligência, usando ferramentas de inteligência para mapear os pontos mais críticos e concentrar os nossos esforços nesses pontos e combatendo as condutas mais lesivas para o trânsito, que é o excesso de velocidade, a ultrapassagem [indevida] e combate à bebida e direção”, disse.
Em relação às multas aplicadas aos estrangeiros, o superintendente disse que os veículos de outros países não podem deixar o país sem pagar as notificações, e que serão abordados antes de deixarem o Brasil.
O mapeamento é feito pela fiscalização. O que vai acontecer neste ano é que na rota de saída ele já vai ser abordado. Quando pegar a BR-282 em direção à Argentina, será abordado por uma viatura nossa. Se tiver algum débito, ele vai ter que ir numa agência bancária e pagar esse débito”, informou Carlos Magno.
Radares
O superintendente da PRF-SC disse que a instituição vai intensificar o uso dos radares portáteis da instituição, colocando-os em pontos mais específicos, de forma mais preventiva, onde podem ajudar a não causar acidentes. Isso também deverá ocorrer nas rodovias concessionadas, como as BRs 101 e 116.
Em relação às rodovias federais cujos radares do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) não estão em funcionamento, a PRF-SC também está prevendo ações nesses locais, com os radares portáteis.
Mudança de velocidade
O superintendente foi questionado sobre o porquê da via expressa ter velocidade permitida de até 100 km/hora, enquanto uma BR como a 282, a máxima deve ser de 80 km/hora. “A PRF-SC está elaborando um estudo para a ver a viabilidade de uma velocidade que seja mais segura e um pouco mais elevada”, disse Carlos Magno Júnior. Esse levantamento deverá ser entregue ao Dnit.
Chamado à sociedade
O superintendente reforçou a importância de que toda a sociedade participe para deixar as estradas mais seguras. “Por mais que a PRF esteja na estrada com radares e com bafômetros, se não houver engajamento dos motoristas, que eles fazem parte da segurança…a segurança não é a da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, a segurança é de todos nós”, disse.
Fonte: G1