Rio – Após aprovar sem vetos o Orçamento, com previsão de 111.729 vagas na esfera federal, governo quer vai adiar a nomeação de candidatos aprovados e a abertura de novos concursos públicos este ano. O objetivo é pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que institui o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Federais (Funpresp).
A proposta defende a alteração do atual sistema de previdência do setor público, evitando que mais servidores sejam admitidos com os atuais benefícios, como a aposentadoria integral. Os novos servidores, interessados em receber acima do teto estabelecido pela nova lei, teriam que contribuir para um fundo de previdência para complementar o valor. O teto das aposentadoria passaria a ser o da Previdência Social, que hoje é fixado em R$ 3.916,20.
Criar o fundo está na lista de prioridades legislativas do governo para o início deste ano. A presidenta Dilma Rousseff contará com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para convencer sindicalistas a apoiar o projeto, sob a condição de só liberar novos concursos se o Funpresp for aprovado.
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