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jun/2012

450 mil servidores federais estão em greve em todo o País

A greve dos servidores federais ganha adesão de cerca de 450 mil trabalhadores  em todo o País. A Secretaria do Patrimônio da União do Rio de Janeiro iniciou  greve na última quarta-feira ,27, enquanto o Museu do Índio também aderiu ao  “Estado de Greve”. No Distrito Federal, os servidores da Presidência da Funasa  decidiram por unanimidade aderir ao movimento. No Acre, servidores do Incra e  Funai também vão cruzar os braços. São 20 Estados de todo o País com registros  de paralisações.

O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço  Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (Sintrasef) informa que o Conselho  Deliberativo de Entidades (CDE) aprovou a realização  de um acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, entre os próximos  dias 16 e 20 de julho. No dia 18 de julho está prevista a realização de uma  marcha à Brasília, para cobrar do governo a resposta das pautas protocoladas.  Durante todos os dias, conforme informações do Sintrasef, haverá atividades  políticas na Esplanada. E no dia 20 acontece uma Plenária Unificada de Avaliação  com todas as entidades que estão com categorias em greve.

O sindicato registra, até essa sexta-feira, 29, treze órgãos federais, que  compõe o movimento paredista nacional, em greve. O Ministério da Agricultura,  chama seus trabalhadores para participarem  das assembleias diárias e, através da Associação (ASA) convocam também os  aposentados e pensionistas para apoiar a paralisação. De acordo com o Sintrasef  a greve acontece desde o último dia 18 de junho em todo o Brasil, são 20 Estados  que incorporam a greve dos trabalhadores da União.

A categoria reivindica avanços nos processos de negociação  e a apresentação de propostas concretas por parte do Governo, uma vez que o  sindicato já apresentou uma pauta com os tópicos questionados e não obteve  resposta.

“Nós não temos nem data base da categoria, entre  as reivindicações, nós pedimos que seja determinada uma data para aprovação de  reajustes e reestruturações”, afirma o diretor  da secretaria de finanças do Sintrasef, Josemilton Costa.

De  acordo com Costa, a categoria pede reestruturação de carreira, reestruturação da  tabela remunerativa, ou seja, revisão salarial, paridade entre os aposentados e  pensionistas e data base para o dia 1º de maio. Costa afirma ainda que em todos  os Estados do País há adesão à greve, mas que nem todos os trabalhadores  paralisaram os trabalhos como acontece no Rio de Janeiro de no Distrito Federal.

Fonte: Revista Veja

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