Um relatório do TCU apontou os resultados de uma auditória em órgãos e entidades do Poder Executivo para averiguar se havia ou não fragilidade no que tange a exposição ao risco de fraude e corrupção. A Polícia Rodoviária Federal obteve o menor índice de fragilidade entre as instituições de segurança pública avaliada.
Os dados coletados pela auditoria do TCU possibilitaram a construção de um mapa de risco dos órgãos do Poder Executivo Federal. O mapa, contudo, não traça um ranking entre as instituições, assim como não aponta a ocorrência de casos concretos. Ao todo, 287 instituições foram auditadas, sendo que 38 estão no grau de risco. O relatório aponta que esses órgãos mal avaliados controlam um orçamento de mais de R$ 216 bilhões.
O Diretor-Geral da PRF, Renato Dias, ao site da instituição, destacou “a importância das Instituições Públicas avançarem no estabelecimento de instrumentos efetivos de controles quanto à prevenção e detecção de atos de corrupção”, ressaltando ainda “a necessidade de se observar com o mesmo empenho a questão da qualidade do gasto, vez que o desperdício e a malversação do dinheiro público também atinge gravemente a eficiência e credibilidade do Estado”.