08

mar/2012

A importância e a força da mulher para a categoria

Hoje, 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Foi-se o tempo em que se falava que a mulher era o sexo frágil, hoje ela ocupa todos os lugares e instâncias do poder, incluindo a posição mais alta, a presidência da república. Na Polícia Rodoviária Federal (PRF), não só direção geral, mas também várias funções de chefia são ocupadas por mulheres, tem também aquelas mulheres que amam a atividade fim e amam trabalhar na pista. Com o intuito de homenagear as mulheres de maneira geral, mas principalmente, destacar o bom trabalho feito por elas dentro da PRF.

No universo de 24 sindicatos, que são filiados a Federação, dois deles são liderados por mulheres, Ceará e Minas Gerais, presididos por Tatiane Vasques Monteiro e Maria Inês Miranda Mendonça, respectivamente. Ambas se destacam na luta em prol de todos os PRFs, sem esquecer das lutas específicas das próprias mulheres.

As atribuições da Polícia Rodoviária Federal, assim como as das demais instituições policiais, sempre foram vistas como uma atividade estritamente masculino, mas aos poucos, as mulheres provaram seu merecido valor e importância dentro dessa atividade. No entanto, não bastaram para elas apenas serem policiais, além de mães, donas de casa, chefes de família, decidiram também representar os interesses da categoria através do sistema sindical.

Para Maria Inês, a mulher só precisa querer mostrar o potencial que tem. “Na PRF tem mulher ocupando todos os cargos de chefia, inclusive a direção geral, hoje é ocupada por uma mulher. Porém temos poucas representantes no meio sindical. É muito importante que também nos dediquemos à essa atividade, pois é ela que tem condições de lutar pelas melhorias que mais necessitamos.”, ressalta.

Apesar do crescente avanço da mulher no mercado de trabalho, Maria Inês lembra que as organizações ainda não se adaptaram a elas. Ela conta que as instalações da PRF de um modo geral, não têm até hoje banheiros e alojamentos femininos. “A polícia não se adequou à mulher, por isso sofremos com instalações inapropriadas e também com equipamentos e acessórios não condizentes com nossa realidade.” reclama.

Outro ponto de reivindicação por parte das mulheres da PRF é a aposentadoria. Na maioria das profissões, as mulheres trabalham em média cinco anos a menos que os homens para poderem se aposentar. Já na PRF, elas trabalham os mesmos 30 anos que os homens para terem direito ao benefício. “Nós mulheres temos que empreender uma dedicação maior para diferenciar a aposentadoria. Eu luto para que isso aconteça, já existe uma PEC no congresso há muitos anos, só que nunca vai para votação.”, lamenta.

Nesse dia tão especial, a FenaPRF agradece e homenageia todas as mulheres da PRF e também aproveita para incentivá-las a participarem ativamente na conquista de seus direitos e benefícios.

 


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