Ao longo desta semana, teve lugar em Brasília, em formato híbrido, Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e Assembleia Geral Ordinária (AGO), do Conselho de Representantes da FenaPRF.
A escolha pelo formato híbrido, com transmissão online fechada aos membros, se deu em função dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus, tendo uma composição de mesa presencial, e demais membros acompanhando online, pela impossibilidade de reunião presencial.
Os representantes sindicais dos 26 sindicatos estaduais deliberaram pela aprovação das contas da FenaPRF do ano de 2020 e do orçamento para o ano de 2021.
Na AGE, o Conselho de Representantes debateu temas relacionados à pandemia e alta exposição dos PRFs por todo o país, com a realização de cursos, operações e outras atividades, por parte da administração PRF, que não estão levando em consideração o momento mais grave da pandemia de Covid-19 já vivenciado no Brasil.
Com as atenções voltadas à luta pela proteção da categoria contra os nefastos efeitos trazidos pelo Governo na PEC 186/2019 (PEC Emergencial), os representantes classistas se dedicaram arduamente nas articulações com parlamentares, sob a orientação coordenada da Federação.
Ao se concretizar o resultado da PEC emergencial, com a condenação da segurança pública civil brasileira ao sucateamento, o Conselho de Representantes deliberou pela formação imediata de uma Comissão de Mobilização, formada por membros das 5 regiões do país, que já iniciaram os trabalhos de montagem de um cronograma de ações e orientações à categoria.
LOCKDOWN POLICIAL
O primeiro evento de mobilização definido pelo Conselho teve lugar na manhã desta 5ª feira (11), quando os representantes da categoria, presentes em Brasília, deixaram o ambiente virtual da AGE e se dirigiram à sede do DPRF, para a realização de um ato simbólico que logo foi publicado nas redes sociais. Nas palavras do presidente da FenaPRF, Dovercino Neto, “o Governo Federal decretou o Lockdown policial na PRF”.
O sistema sindical dos PRFs reforça o compromisso com a categoria, de buscar a valorização e a defesa inegociável dos direitos de todos os PRFs, e seguirá aberto e propositivo ao diálogo, mas atuante e reativo contra o massacre reiterado das garantias e proteções dos policiais por parte da atual política governamental.