24

fev/2012

Campanha Salarial – Entidades realizam manifestação na Esplanada dos Ministérios

Uma mobilização no Espaço do Servidor que fica ao lado do bloco do Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios, será realizada nesta quarta-feira, 15 de fevereiro. O protesto é o primeiro trabalho conjunto de cerca de 30 entidades representativas de servidores públicos federais, entre elas o Sinait, em defesa dos servidores e serviços públicos.

O Sinait participará da manifestação, que será dividida em duas etapas. A primeira, a partir das 10 horas, no Espaço do Servidor, será lançada a Campanha Salarial Unificada para 2012. Na parte da tarde, a partir das 14 horas, os servidores acompanharão o relançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Público, no Plenário 1 das comissões da Câmara dos Deputados.
Os principais eixos defendidos pelas carreiras são: definição de data-base para 1º de maio; política salarial permanente para o setor público; cumprimento de acordos e protocolos de intenção firmados com o governo; contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores; retirada de projetos de lei, medidas provisórias e decretos contrários aos interesses do setor público; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; além de reajuste de benefícios como, por exemplo, o auxílio alimentação.
A campanha culminará em uma Grande Marcha Nacional, prevista para o dia 28 de março, em Brasília. Além deste fórum, que se trata do Fórum das Carreiras de Servidores Públicos, o Sinait participa da Frente da Campanha Salarial Conjunta.

Servidores federais prontos para dar a largada na luta por melhores condições de trabalho
Frente parlamentar representará servidores públicos federais

Será lançada nesta quarta-feira (15), a Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Públicos Federais. A formação do grupo foi sugerida pelo deputado Edson Santos (PT-RJ).

Segundo o parlamentar, é importante que haja uma maior interlocução entre o Poder Legislativo e as demandas dos funcionários de órgãos da administração direta e indireta, fundações, empresas públicas e estatais, autarquias, associações e instituições que dependam de verbas públicas federais.

De acordo com o deputado, a atuação da frente levará em conta as reivindicações dos servidores pela manutenção de seus direitos, melhoria constante das condições de vida e trabalho e o aperfeiçoamento dos serviços públicos prestados à sociedade.

A frente ainda não definiu o parlamentar que cuidará da coordenação dos trabalhos. O lançamento do grupo ocorrerá às 14 horas, no Plenário 1.
Nesta quarta-feira, 15, vai ser dada a largada para a Campanha Salarial 2012, em defesa dos servidores e serviços públicos, que este ano reúne 30 entidades nacionais em torno de sete eixos centrais. Definição de data-base para 1º de maio; política salarial permanente para o setor público; cumprimento de acordos e protocolos de intenção firmados com o governo; contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores; retirada de projetos de lei, medidas provisórias e decretos contrários aos interesses do setor público; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; além de reajuste de benefícios como, por exemplo, o auxílio alimentação. Unidos em torno dessas bandeiras os servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário farão o lançamento da campanha salarial unificada deste ano a partir das 10 horas no Espaço do Servidor, ao lado do Bloco C do Ministério do Planejamento.

Haverá atividade de mobilização no local. A partir das 14 horas os servidores seguem para a Câmara dos Deputados onde vão acompanhar a retomada da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Público. A solenidade acontece no Plenário I, onde funciona a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deve contar com a participação de diversos parlamentares. A participação em massa dos servidores é extremamente importante para assegurar o sucesso da campanha que busca atendimento de reivindicações urgentes que garantam servidores valorizados e serviços públicos de qualidade a que todos os brasileiros têm direito.

O caminho em direção ao atendimento das demandas mais urgentes dos servidores públicos não será fácil. Desde o inesperado falecimento do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, o governo fechou as portas para o diálogo com os servidores. Todas as discussões e processos de negociações em curso seguem estagnados. Oficinas importantes para o andamento das negociações também ainda não aconteceram. O silêncio do governo e a apatia para apresentar um novo nome que assuma as responsabilidades desempenhadas por Paiva têm provocado forte apreensão.

Para a Condsef, independente do nome que o Planejamento apresente para o cargo, o primordial é que os processos de negociação não sejam afetados e não prejudicam os diálogos firmados até aqui. A expectativa é de que as reuniões sejam retomadas com urgência e aconteçam as oficinas sobre insalubridade, gratificação de qualificação, diretrizes de carreira, gratificação de desempenho e aglutinação de cargos. A realização das oficinas é fundamental para garantir a continuidade dos processos de negociação já iniciados.

Greve geral não está descartada
A situação de indefinição no Planejamento não altera em nada a agenda de mobilização dos servidores públicos federais. Após o lançamento da campanha salarial da categoria já estão agendadas outras atividades de mobilização em todo o Brasil que vão culminar com uma grande marcha a Brasília no dia 28 de março. Caso nenhum avanço seja conquistado ao longo desse período, as entidades devem avaliar com os servidores de sua base a necessidade de se iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir de abril.

Até agora Dilma tem mostrado que saúde, educação, e demais setores responsáveis diretos pelo atendimento à população não estão entre as prioridades do governo. A Condsef e as demais entidades nacionais que representam o conjunto dos servidores federais do Executivo, Legislativo e Judiciário, esperam que este ano o quadro seja diferente. Unidas em torno desta campanha salarial essas entidades buscam o diálogo com o governo e esperam negociar melhorias urgentes para o setor. A expectativa é de que, finalmente, o Planejamento mostre à população que ainda pode ter a esperança de contar com serviços de qualidade para os quais ela já paga caro faz tempo.

Fonte: SINAIT

COMPARTILHAR