O Diretor-Geral da PRF, Renato Dias, participou, nesta quarta-feira (21), da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), que acontece em Brasília. Em debate com o Conselho de Representantes, Renato contextualizou o posicionamento da PRF nos últimos acontecimentos relacionados à segurança pública do país.
Após o alinhamento sobre o momento político, a discussão com o grupo foi sobre um consenso das prioridades que serão as bandeiras de luta no novo cenário que se forma, como: Lei orgânica, concursos para PRFs e servidores administrativos, aumento legal do número de cargos na PRF, reestruturação do DPRF e regulamentação da indenização por plantão voluntário, entre outros.
Sobre a indenização pelo plantão voluntário, Renato esclareceu que tal assunto estava praticamente descartado ao fim do ano passado, mas voltou novamente à pauta do Ministério do Planejamento. “É uma medida que não resolve o problema da PRF. É apenas um paliativo, e que não retira a prioridade dos concursos. É um instrumento para utilizar em feriados e em urgências como operações especiais do modelo da Operação Égide”, alertou.
Acerca da Lei Orgânica, o Diretor-Geral esclareceu que a discussão deve ser retomada, em conjunto com o sistema sindical da PRF, para que todo o efetivo possa participar desse instrumento que poderá consolidar e fortalecer a PRF, sobretudo neste momento em que o país discute e clama por maior eficiência no modelo de segurança pública.
Já em relação à Indenização de Fronteira, Renato explicou que o departamento não foi chamado previamente pela equipe do Ministério do Planejamento para o debate das localidades que seriam contempladas, mas afirmou que está buscando a contemplação do maior número de policiais, com ampliação dos municípios junto ao Ministério.
Por fim, após citar as aberturas que os resultados expressivos da Operação Égide têm trazido para instituição, possibilitando, dentre outras coisas, um orçamento recorde, o diretor fez um pedido aos dirigentes sindicais: que todos ajudem a difundir nossa característica de polícia de atuação nacional, e não local, sobretudo junto ao efetivo. “Somos uma entidade Federal. Se tivermos missões, temos que cumprir. Somente assim podemos buscar a valorização da categoria e crescimento da PRF. Somos uma polícia demandada a cada momento. Queremos mostrar que somos uma polícia nacional, mas exigiremos que nos possibilitem condições para tal. Temos que estar preparados para tudo”, pontuou.