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set/2016

Estudo sobre expectativa de vida dos policiais começa a ganhar forma

Professores da FGV explicam sobre a coleta de dados para a pesquisa – Foto: Agência FenaPRF

Representantes de entidades sindicais dos policiais rodoviários federais, dos policiais federais e dos policiais civis do Distrito Federal se reuniram nesta quinta-feira (15) na sede da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) para dar início ao estudo sobre a expectativa de vida dos policiais.

Um consórcio formado pela FenaPRF, pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol/DF) contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realizar a pesquisa que vai apontar a expectativa de vida e o ponto de equilíbrio atuarial da previdência dessas categorias.

Na primeira reunião, os representantes sindicais tiveram contato com os pesquisadores da FGV que vão ficar responsáveis pelo estudo, os professores Eric Ota e Kaizô Beltrão. Foi definido um calendário, com a previsão de atividades praticamente em todas as próximas semanas, e também foram apresentadas algumas demandas para que a pesquisa tenha andamento.

Os representantes sindicais ficarão responsáveis por buscar as primeiras informações requisitadas pelos pesquisadores. Parte dos dados estão de posse da administração dos órgãos, de maneira que as entidades sindicais devem formalizar os pedidos de acesso e repasse desses dados, dando início à coleta das informações por parte dos pesquisadores da FGV. Representantes do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) também participaram do encontro para entender como será feito o repasse das informações, no caso dos PRFs.

O projeto objetiva realizar um levantamento sobre a expectativa de vida do policial rodoviário federal, do policial federal e do policial civil do Distrito Federal através da coleta de dados e extração de estatísticas que apontem questões críticas da rotina de trabalho, as principais doenças que acometem os policiais; causas de morte de policiais, atividades profissionais mais estressantes e o ponto de equilíbrio atuarial da previdência. Os custos serão rateados entre as entidades participantes que firmaram o contrato.

A pesquisa vai ajudar as entidades formadoras do consórcio na luta pela manutenção de direitos das categorias envolvidas. Diante do cenário de incerteza na economia e das ameaças à aposentadoria por atividade de risco do servidor policial, o projeto vai ajudar na argumentação em defesa de vários direitos e aspectos profissionais.


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