Em reunião na manhã desta quinta-feira (8), conselheiros e delegados representantes dos estados filiados à Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) debateram estratégias na luta contra à PEC 287/2016, que dispõe sobre a seguridade social, estabelece novas regras de transição no que tange a Previdência.
Entre os palestrantes, esteve o vice-presidente da Confederação Nacional das Carreiras Típicas do Estado (Conacate), Amauri Perusso, que explicou, dentre outros pontos, a importância dos sindicatos na luta pela defesa dos trabalhadores.
Perusso elencou que a Reforma da Previdência proposta pelo Governo poderá agravar um dos poucos patrimônios que restam no Brasil: a presença de solidariedade uns com os outros. “Essa PEC (287/16) destruirá essa solidariedade de todos, destrói o conceito de sociedade. O que mantém esse país unificado são poucas coisas e essa é uma delas”, pontuou.
Já sobre a reforma trabalhista, o vice-presidente da Conacate classificou como “perigoso” o trabalho intermitente que estão querendo jogar ao cidadão brasileiro. Ele ainda ressaltou o quão perigoso será nos próximos anos o regime da Emenda Constitucional 94, referente ao Teto dos Gastos.
“Somente a partir do ano que vem é que vamos sentir o peso desse teto, ao ponto de que várias pessoas nos cobrarão do porquê de não prestarmos serviço de qualidade e a única coisa que poderemos dizer é que eles estão certos, pois não teremos dinheiro suficiente para comprarmos armamentos, coletes”.
Após a palestra, os presentes discutiram estratégias sobre a Reforma da Previdência e como será o andamento da proposta junto aos congressistas. Além de Peruso, compuseram a mesa na manhã desta quinta-feira o presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, o vice-presidente da FenaPRF, Deolindo Carniel e o presidente da Ordem dos Policiais do Brasil, Frederico França. Também participaram Marcelo Azevedo, que atualmente auxilia a diretoria jurídica da FenaPRF, e a assessora parlamentar do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Cintia Lima.
Amauri Perusso defendeu que as bases se organizem com seus sindicatos para lutar contra a perda de direitos dos trabalhadores brasileiros:
A reprodução desta notícia é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência FenaPRF’