O coordenador de politicas sociais, Arruda, esteve mais uma vez reunido com a ELO, empresa gestora dos planos de saúde contratados pela FenaPRF. O objetivo principal do encontro foi minimizar os entraves que vêm ocorrendo entre as operadoras (Amil, Medial, Unimed e ProDente) e os beneficiários.
Após uma análise nos documentos e balancetes de pagamento, identificou-se a existência de um saldo devedor de aproximadamente R$ 500 mil. O valor se refere à condição de margem consignável (descontos), que não deve ultrapassar o limite de 30% do total dos vencimento nos contracheques de qualquer servidor público federal.
A inadimplência é em razão das rubricas das operadoras dos planos de saúde serem consideradas facultativas pelo Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Por isso, quando outros descontos atingem a margem consignável do servidor, estas rubricas não podem ser cobradas por consignação em folha de pagamento, fazendo com que a gestora do plano tenha que efetuar as cobranças por meio de boleto bancário.
Visando não prejudicar os demais usuários, que estão com seus pagamentos em dia e acabam tendo que arcar com os pagamentos dos inadimplentes, a coordenadoria de políticas sociais solicita a todos os beneficiários de plano de saúde do contrato da FenaPRF que verifiquem em seus contra-cheques no exercício 2011, a inexistência de pagamento através de consignação em folha, e, se esta falta de pagamento foi creditada por boleto bancário.
Para Arruda é dever de cada beneficiário se importar com o coletivo, atentando-se aos seus débitos. “Todo esse esforço é para que possamos minimizar o impacto do reajuste financeiro que ocorrerá na Amil/Medial no próximo mês de abril, pois sabedores que somos da solidariedade da carteira, aqueles adimplentes irão arcar com a dívida dos inadimplentes”, alerta.
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