Apesar da pressão contrária dos industriais, o governo bateu o pé e anunciou nesta segunda-feira (31/03) o aumento de impostos de cerveja, água, isotônicos e refrigerantes. A estimativa é de que os tributos (IPI, PIS e Cofins) tenham subindo 1,5%, o que ampliará a arrecadação do Tesouro Nacional em R$ 200 milhões até o fim do ano. Pelas contas dos especialistas, o impacto na inflação será de aproximadamente 0,1 ponto percentual.
A meta do Ministério da Fazenda era ter elevado os impostos em outubro do ano passado. Mas, diante do risco de a inflação estourar o teto da meta, de 6,5%, optou-se por adiar o aumento para 1º de abril deste ano. O problema é que, também agora, a inflação está em disparada. Mas o governo não teve como adiar o ajuste, porque precisa de dinheiro para subsidiar a conta de luz. Não há quem convença a presidente Dilma Rousseff a abrir mão da redução do custo da energia, que ela quer apresentar como uma de suas principais bandeiras na campanha à reeleição.
Fonte: Correio Braziliense