A fonteira entre Brasil e Paraguai é usada para levar os veículos roubados para o vizinho. No sentido contrário, contrabandistas e traficantes usam o caminho para trazer mercadorias sem nota fiscal, drogas, armas e munição.
Já são mais de dois meses de impasse e braços cruzados. E parece difícil o acordo entre funcionários públicos e governo. Na terça-feira (21), o Ministério da Justiça anunciou que vai descontar os dias parados. Mas a greve não foi suspensa.
Na fronteira mais movimentada do país, em Foz do Iguaçu, pessoas e mercadorias estão passando sem fiscalização. A fronteira entre Brasil e Paraguai é muito usada por quadrilhas de ladrões de carros, que atravessam a Ponte da Amizade para levar os veículos para o país vizinho. No sentido contrário, muitos contrabandistas e traficantes usam o mesmo caminho para trazer mercadorias sem nota fiscal, além de drogas, armas e munição.
Desde a última segunda-feira ninguém faz o controle do que entra e sai do país pela aduana. Os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizam a greve geral da categoria e os agentes da Polícia Federal realizam a chamada operação sem padrão, e não fiscalizam nada nem ninguém.
A fronteira continua aberta e a passagem é livre para carros, motos e pedestres.
Fonte: Bom Dia Brasil