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jul/2012

Plano é entregue para os estados-sedes

Construção de Centro de Controle em todas as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, integração entre as polícias federais, municipais e estaduais e treinamento de novos agentes de segurança. Esses são os três principais pontos do Plano Estratégico de Segurança que foi entregue pelo Ministério da Justiça aos secretários de Segurança Pública nos estados que participarão da Copa do Mundo de 2014. O Plano foi entregue na tarde de ontem, no Rio de Janeiro.

“Agora é oficial. A missão está dada aos estados. O Plano Estratégico não é público por questões de segurança, mas posso garantir que tudo será feito por meio de licitações”, afirma Valdinho Jacinto Caetano, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça. “O maior legado deste Plano de Segurança será a integração entre as polícias nas diferentes esferas”, diz.

Rio+20

Dos 12 estados que sediarão os jogos da Copa, o Rio de Janeiro já passou por um teste com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Participantes de outros países que estiveram no evento responderam pesquisa do Instituto Brasileiro de Eventos (Embratur), que traçou um perfil da cidade.

A segurança, que era uma grande preocupação dos organizadores do evento, foi bem avaliada pelos estrangeiros: 72% a consideraram muito boa ou boa.

O trânsito, o acesso à internet, preços altos, e as dificuldades de comunicação para quem é estrangeiro tiveram as piores avaliações. Apesar dos pontos negativos, a avaliação de 55% é que o Brasil está preparado para receber megaeventos, enquanto 31% acham que o País ainda não está pronto, mas estará.

“Vamos provocar ações das instituições competentes”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino, ao comentar o item com pior avaliação entre os estrangeiros: o trânsito, considerado ruim ou péssimo por 81% dos pesquisados. A cidade é também mal sinalizada, segundo avaliação de 43% das pessoas. Preços altos foram apontados como o principal ponto negativo por 24% dos estrangeiros.

Fonte: Diário do Nordeste

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