03

jul/2012

Servidores públicos federais em Rondônia entrarão em greve

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Rondônia (Sindsef) divulgou, neste sábado, um comunicado informando que os servidores entrarão em greve, por tempo indeterminado, a partir das 8 horas do dia 4 de julho de 2012, próxima quarta-feira.

Segundo o comunicado assinado pelo presidente do Sindsef em Rondônia, Daniel Pereira, os serviços essenciais devem ser mantidos durante a greve.

Entrarão em greve servidores do Ministério da Agricutlura, Ceplac, Funasa, Ibama, INCRA, INSS, Superintendência Regional do Trabalho, entre outros órgão do Governo Federal.

As reivindicações são:
1- Reajuste de 22,08%
2- Paridade entre ativos e aposentados
3- Data-base
4- Política salarial com reposição das perdas
5- Retirada de todos os PLs que retira direito dos trabalhadores
6- Reajuste dos auxílios
7- Cumprimento dos acordos.

Durante a Assembleia que deiciu pela greve, o representante da Adunir, Delson Moreira, convidado pela diretoria, falou da importância da união entre os servidores da mesma categoria e de outros sindicatos afins. “Se todos se conscientizarem dessa importância, os efeitos surgirão”, finalizou.

O representante do IFRO, Tiago Lins, disse que esse é o momento de paralisar, porque o governo federal precisa saber que os seus servidores estão descontentes.

O presidente da entidade, Daniel Pereira, disse que o governo federal quer apresentar uma proposta para a categoria somente no dia 30 de julho. “É muito tempo para esperar, não podemos mais ser enrolados”.

Herclus Coelho foi enfático ao dizer que o governo Lula vive agora abraçado com Maluf em São Paulo e nunca se preocupou com os servidores federais, a exemplo de sua companheira Dilma Rousseff.
Mário Jorge defendeu a unificação das categorias para enfrentar o governo federal e a urgente organização do Comando de Greve.

Paulo Vieira disse que é importante unir, mas os servidores devem ter a consciência para a paralisação e não fazer de conta que está em greve. O resultado das reivindicações vai depender dos servidores parados.

Fonte: Folha Pimentense

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