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jan/2013

SISNAR II causa transtornos aos policiais rodoviários federais

Jorge Falcão | Foto: arquivo FenaPRF

Na próxima semana, a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) vai se reunir com o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF). Mais uma vez, a polêmica do encontro ficará em torno do II Processo Seletivo de Remanejamento (SISNAR II) destinado aos ocupantes do cargo de Policial Rodoviário Federal.

No final de dezembro de 2012, a FenaPRF esteve reunida com o coordenador-geral de Recursos Humanos do DPRF, Adriano Furtado; na ocasião, foram apresentadas diversas reclamações e questionamentos sobre os critérios utilizados no SISNAR II. Em 2013, após a publicação do resultado do certame, diversos Sindicatos continuaram recebendo reclamações de seus filiados sobre incoerências encontradas com o fim deste processo.

Após nova reclamação da Diretoria Jurídica da FenaPRF, a Coordenação Geral de Recursos Humanos do DPRF informou que estaria divulgando internamente, a partir de 11/01, uma relação contendo todos os dados do processo de remanejamento, inclusive, com os nomes dos servidores que participaram do certame. Foi informado ainda que, na hipótese de algum erro, as incoerências encontradas deverão ser regularizadas.

Diante da manifestação da área de recursos humanos do DPRF, o diretor jurídico da FenaPRF, Jorge Falcão, declarou que solicitou para que os sindicatos estaduais (SINPRFs) verifiquem, com os policiais rodoviários federais que participaram do processo nos respectivos estados, quais situações geraram prejuízo por erro na nota ou na classificação do SISNAR II, a fim de que essas irregularidades sejam apresentadas durante a reunião.

“Acredito que o esgotamento da via administrativa é de fundamental importância para chegarmos a uma solução rápida e segura para o caso. Vencida esta etapa, sem uma solução plausível, nosso Sistema Sindical vai buscar a melhor forma de atuação na esfera judicial”, destacou Jorge Falcão.

Ele também disse que a Federação e os Sindicatos não concordam e não vão aceitar que gestores do DPRF prejudiquem direitos e interesses da categoria. “Queremos que esse e qualquer outro processo sejam justos e coerentes, por isso, vamos continuar lutando para que as remoções e lotações sempre ocorram de forma transparente”, concluiu o diretor jurídico da FenaPRF.


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