Concurseiros de todo o Brasil prosseguem perseverando (leia-se: estudando) à espera de boas notícias sobre o certame da Polícia Rodiviária Federal. O órgão há algum tempo informou que esforços para viabilizar a realização de novos concursos têm sido permanentemente empreendidos, principalmente no que diz respeito à recomposição do efetivo de policiais rodoviários. Além desses postos, a PRF espera que cargos de natureza administrativa também sejam contemplados em seus futuros concursos.
A própria Administração da PRF lembra que o Ministro da Justiça mencionou a necessidade de serem selecionados pelo menos 1.500 policiais em 2012. No entanto, até o momento pouco de concreto foi anunciado, haja vista o fato de que um novo certame depende de aprovação prévia do Ministério do Planejamento.
Necessidade do concurso – não há dúvidas de que a ampliação do efetivo é uma necessidade urgente. É o que se pode constatar a partir das reivindicações das diversas representações sindicais da PRF espalhadas pelo Brasil, que explicitam o quanto é prejudicial à qualidade do trabalho da categoria a aceitação dos serviços terceirizados e a presença pouco expressiva de efetivo nas regiões de fronteiras. Para se ter uma ideia, em Pernambuco, o Sindicato dos Políciais Rodoviários Federais saiu às ruas em protesto no último dia 10 de julho, alegando que 4 mil cargos vagos aprovados em lei ainda não foram preenchidos e que, “apesar do aumento do transporte de cargas no Estado, a quantidade de policiais atuando nas rodovias é menor do que o registrado no ano de 1994” (Diário de Pernambuco).
Policial Rodoviário Federal – a exigência mínima para disputar a uma vaga de Policial Rodoviário Federal é que o interessado possua graduação em qualquer área (superior completo), idade entre 18 e 65 anos e seja portador de Carteira Nacional de Habilitação na categoria mínima B. Como remuneração, é provável que cada concursado no cargo receba por volta de R$6,1 mil.
Fonte: 180 Graus