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abr/2012

Em três meses, 5% dos que fizeram bafômetro foram presos em BRs

O número de condutores presos por dirigir embriagados aumentou este ano, sem comparado ao mesmo período de 2011. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), de janeiro até agora quase 3 mil motoristas realizaram o teste do bafômetro. Deste total, 166 foram detidos.

O número de pessoas presas equivale a 5% dos que fizeram os testes.

Em 2011, dos 2.714 condutores que realizaram o teste do etilômetro, 77 foram parar na delegacia por dirigir bêbado. O número de motoristas autuados por embriaguez ao volante também aumentou.

No primeiro trimestre do ano passado foram 299 notificações. Este ano, no mesmo período, foram 256. Em 2011, no total, 749 condutores foram notificados por embriaguez.

Para o inspetor da PRF, Tércio Bagio, os números deste ano estão relacionados ao aumento de fiscalizações como a que aconteceu no último final de semana, na saída de uma festa.

Na ocasião, 30 pessoas foram flagradas dirigindo bêbadas. Os motoristas tiveram as CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) retidas.

Entre 18 e 25 anos – Dados do Detran (Departamento Nacional de Trânsito) revelam que a maior parte dos condutores envolvidos em acidentes graves e fatais na Capital tem entre 18 e 25 anos.

O índice representa 33% das infrações graves ou fatais; 14% dos envolvidos têm entre 25 e 30 anos; 11%, entre 31 e 35 anos.

Consumo de álcool – Entre os potencializadores das ocorrências de acidentes, o consumo de álcool, aliado à imprudência e excesso de velocidade, é citado como uma das principais causas.

Na semana passada, durante a audiência pública sobre crimes no trânsito, o secretário da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), Wantuir Jacini afirmou que a legislação brasileira é “permissível”, na questão da fiscalização.

No caso de embriaguez ao volante, comentou, as únicas provas válidas perante a lei é o teste do bafômetro e o exame de sangue.

Segundo o Detran, infrações relacionadas ao consumo de álcool dobrara nos últimos 3 anos. O número saltou de 299 para 600, entre 2008 e 2011.

Fonte: Idest

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