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ago/2012

Policiais Rodoviários Federais no AP aderem à greve nacional da categoria

Reajuste salarial, reconhecimento do nível superior para o cargo de PRF, entre outros, estão nas reivindicações

De acordo com o policial rodoviário Dioney Lucindo, apenas serviços de urgências serão realizados.

Desde ontem pela manhã, os policiais Rodoviários Federais (PRF) estão em estado de greve no Amapá. A categoria decidiu aderir ao movimento nacional, que iniciou na segunda-feira, 20.

Dentre outras reivindicações, o movimento nacional pede reajuste salarial, reconhecimento do nível superior para o cargo de PRF, pagamento de adicional noturno e insalubridade e reestruturação da carreira. Segundo a federação, a defasagem chega a 4 mil policiais no país.

De acordo com o policial rodoviário Dioney Lucindo, apenas serviços de urgências serão realizados. “Todos os atendimentos de urgência, com acidentes com vítimas serão atendidos. Mas a orientação que nós temos é de suspender rondas preventivas, não fazer atendimento de pequenos acidentes, por exemplo. As operações na rodovia serão prejudicadas,”, destacou Lucindo.
O policial rodoviário relata que ontem a categoria começou a aderir a greve e até o fim da semana a expectativa é de que a adesão seja em massa.

Dioney diz que no Amapá existem 30 policiais rodoviários. “Quando dizemos que temos 30 policiais, geralmente as pessoas acham que dá pra suprir as necessidades, só que eles também estão realizando atividades administrativas. Deste número, apenas 16 trabalham na rodovia, com escala de quatro policiais por plantão, o que não é o suficiente”, falou o PRF.

Lucindo comentou que falta efetivo no estado. “Temos pedido junto à bancada federal para que o efetivo de policiais rodoviários aumente no estado. No momento não conseguimos colocar para funcionar o posto de Oiapoque em decorrência da falta de policiais”, declarou.

A greve da PRF se soma a outros órgãos do funcionalismo que já estão em greve, como a Polícia Federal, a Receita Federal, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e os professores e técnicos-administrativos das universidades federais.

Estados
A adesão dos estados está ocorrendo de forma progressiva, já que alguns sindicatos ainda devem cumprir determinados ritos legais. Por isso, São Paulo e Rio Grande do Norte preveem que seus policiais parem apenas na próxima sexta-feira, 24.
Já o Distrito Federal deve aderir à greve na próxima quinta-feira, 23. Os policiais do Maranhão e do Paraná devem se juntar ainda esta semana, mas os sindicatos não souberam precisar a data.

Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Paraíba estão entre os Estados que começaram a greve nesta segunda-feira. O sindicato da categoria no Rio Grande do Sul informou que a paralisação de seus policiais começou na última sexta-feira, 17.

Fonte: Jornal do Dia

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